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Confusão em prédio termina em agressões e boletim de ocorrência

Mulher afirmou na delegacia que ex-companheiro tem armas ilegais enterradas em um sítio

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Divulgação/Ilustrativa

O plantão policial de Rio Preto registrou um caso de lesão corporal em um prédio na Vila Itália neste domingo (11). De acordo com informações do boletim de ocorrência, as pessoas envolvidas prestaram depoimentos divergentes e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

Um médico veterinário de 29 anos compareceu à delegacia e relatou que “foi até a casa da mãe da filha dele e possui uma determinação judicial para visitas aos sábados e domingos alternados, em horários compreendidos entre 13h50 e 17h. Chegando lá, foi recepcionado pelo avô materno e a mãe da criança [vendedora, 30 anos]. A dupla o agrediu fisicamente enquanto ainda segurava a filha no colo e por isso sofreu lesões corporais e possui imagens da confusão”.

Ainda segundo ele, “a ex foi até a porta do carro, abriu e iniciaram as agressões. Além das filmagens, existem duas testemunhas dos fatos”. Já a vendedora relatou que “deu um tapa na cara do veterinário e que o pai dela tomou o celular dele, pois estava filmando e que em seguida caiu no chão, já que pisou em falso”.

A esposa que estava com a vítima (pecuarista 35 anos) informou que “tentou evitar as agressões, mas foi segura pelos cabelos, ocasionando um risco no pescoço”. Durante a apresentação da ocorrência, compareceram à delegacia o avô e a mãe da criança.

Ela alegou que “o ex-companheiro mandou que descesse, mas ela não quis, pedindo para ele subir. Ele se negou, dizendo que ficaria ali com quem quisesse. Ela tem uma decisão judicial que impede a esposa do ex de ficar perto da filha dela”.

Ainda segundo ela, “mesmo sabendo do documento, já é a terceira vez que o pai da filha dela vai ao local com a esposa. O pai teria pedido para ele subir e a discussão começou porque ele se negou. Ela tentou pegar a filha e tirar dali para que não presenciasse a confusão, mas o ex a impediu e, em dado momento, partiu para cima do pai dela para agredi-lo, quando resolveu intervir, sendo também agredida com um soco no rosto, do lado esquerdo. Houve agressão recíproca entre ela e a mulher do ex-companheiro. Um vizinho tentou separar as duas”.

Ela encerrou afirmando “o desejo de medidas protetivas contra o ex-marido, que, segundo ela, possui uma arma registrada e armas ilegais enterradas em um sítio na cidade de Ubarana”. O avô da criança depôs, dizendo que “estava ajudando a filha com as visitas da neta, quando houve entrevero entre a filha e o ex-marido dela. Foi agredido violentamente com empurrões e murros, caiu no chão e bateu a cabeça”.

As vítimas/autores foram informados sobre o prazo de seis meses que têm direito a entrar com representação criminal (processo) contra os envolvidos e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

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