Cidades
Jovem desaparece e é encontrada morta em córrego
Principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima
Uma jovem de 17 anos foi encontrada morta neste domingo (11) em um córrego próximo à Santa Albertina. De acordo com informações do boletim de ocorrência, testemunhas viram a vítima com o ex-companheiro dela em um veículo durante o dia. Questionado, o suspeito, entregador de 22 anos, negou saber do paradeiro da garota, mas entrou em contradição depois.
Policiais militares relataram ao delegado que um tio da vítima os informou que ela não tinha voltado do serviço. Em seguida, foi informado pelo patrão que ela não havia ido trabalhar naquele dia. Testemunhas relataram que viram a jovem em um veículo Pampa amarelo na companhia do ex-marido e eles estavam em uma estrada de terra que liga Santa Albertina à Mesópolis.
Já na casa do suspeito, ele negou que esteve com a vítima. Disse que “apenas tentou falar com ela pelo WhatsApp”. Policiais comunicaram os fatos também para o Conselho Tutelar do município. Por volta de 21h, enquanto patrulhavam, agentes foram parados por familiares da vítima. O tio informou que “a mãe dela estava viajando e teria a deixado sob os cuidados dele e da esposa, pois não poderia viajar junto devido ao trabalho”.
Ainda segundo o tio, “ofereceu carona a sobrinha por volta das 7h, mas ela estava estranha e recusou. Ao saber que não tinha sequer chegado ao serviço. Ligou para o plantão policial de Jales e recebeu orientação para registrar o desaparecimento”. Policiais receberam a informação de uma terceira testemunha de que havia visto o entregador com a vítima passando de carro e depois o viu voltando sozinho.
Militares se dirigiram então até a estrada, chamada Sat 230, no km 5, que liga Santa Albertina à Mesópolis, por volta de 2h. Com auxílio de lanternas e faróis viram um corpo parcialmente submerso em um córrego próximo. Quando se aproximaram, notaram que se tratava realmente da jovem de 17 anos desaparecida.
A equipe se dirigiu novamente a casa do suspeito, que voltou a negar aos fatos. Questionado, negou saber onde estava o celular da garota. Desta vez, no entanto, mudou o discurso e confirmou que “eles haviam se encontrado naquele dia, mas que não sabia de mais nada”. Mandado a ligar para o delegado, o suspeito teria questionado “se ele estava em casa ou lá onde ela está”, dando a entender que na verdade sabia onde a jovem estava.
Perguntado se tinha matado a vítima, o entregador permaneceu em silêncio, mas deu uma ‘titubeada’, de acordo com o relato dos policiais. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil.
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