Cidades
Plantão Policial de Rio Preto registra caso de racismo e lesão corporal
Mulheres e menores de idade entraram em luta corporal dentro de um mercado
O plantão policial de Rio Preto registrou caso de racismo e agressões nesta sexta-feira (9), ocorrido no Residencial Gabriela. De acordo com informações do boletim de ocorrência, uma das envolvidas alega que “o filho sofreu ofensas racistas”. A autoridade de plantão instaurou inquérito e vai investigar os fatos.
A primeira a comparecer à delegacia e relatar a confusão foi uma merendeira de 31 anos, acompanhada dos três filhos (menino de 9 e duas meninas de 14 e 16 anos). Segundo a rio-pretense, “uma comerciante [51 anos] agrediu ela e as duas filhas dela no início da noite. A comerciante tem um filho, que sempre chama o filho dela de ‘macaco’, ‘preto’, entre outros nomes ofensivos. Já havia alertado a mulher do ocorrido, mas isso tem continuado”.
Ela seguiu o depoimento afirmando “que foi até o comércio da envolvida conversar com ela, houve um princípio de discussão e foi empurrada, revidando na sequência, instante em que ambas entraram em vias de fato. As filhas dela entraram na briga e acabaram agredidas, restando arranhões pelo corpo dela e das estudantes. Chamou a Polícia Militar, que não foi ao local e a orientou que registrasse boletim de ocorrência. Depois de cessada a confusão, a filha de 14 anos andava de bicicleta e a comerciante passou de carro, dizendo ‘que isso não vai ficar assim’ em tom de ameaça”.
Outro lado
Enquanto a ocorrência era registrada, a outra envolvida na briga chegou ao plantão e prestou a própria versão dos fatos. Segundo a comerciante, “durante a tarde foi procurar pelo filho e acabou o encontrando junto com a filha mais velha e o filho da merendeira, além de outra criança que mora nas proximidades. Disse que o filho da outra envolvida reclamou que o filho dela fica dizendo que ‘a bicicleta dele é muito velha’. Afirmou que isso é normal entre crianças, mas que conversaria com ele depois sobre o assunto”.
Em seguida, “voltou para o mercado que é proprietária e estava arrumando as coisas quando a merendeira chegou e a agrediu com socos, puxões de cabelo e chutes, acompanhada das duas filhas dela, sendo que as duas também a agrediram. Alguns clientes conseguiram segurar a merendeira, que na saída afirmou que ‘iria dizer que ela agrediu menores de idade’. Respondeu afirmando que não compraria briga de crianças, mas que a ‘rival’ retrucou frisando ‘que compra e ainda bate’. Ficou com arranhões pelo corpo e dores no olho esquerdo”.
Por fim, a comerciante informou “que no local há câmeras de segurança e monitoramento. No final de 2023, a merendeira já havia feito um ‘barraco’ no local alegando que o filho dela havia xingado o filho da merendeira de ‘favelado’. Respondeu na ocasião que conversaria com o filho, que pediu desculpas a ela”.
O delegado de plantão expediu requisições para exames de corpo de delito das envolvidas, a serem realizados no Instituto Médico Legal (IML) e instaurou inquérito para que o caso seja devidamente investigado.
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