Cidades
Adolescente á agredida por duas alunas em escola de Glicério
Pai afirmou na delegacia que filha não disse nada sobre ocorrido, mas vídeo mostra claramente as agressões
Uma aluna de 15 anos foi agredida nesta terça-feira (26) por duas colegas em uma escola da cidade de Glicério, a cerca de 120 km de Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima não fez nenhum relato ao pai, que percebeu hematomas pelo corpo da jovem e formalizou a queixa na delegacia.
Em imagens que viralizaram na internet, não é possível saber os motivos, mas vê-se as estudantes agredindo a vítima, inclusive pelo pátio da instituição de ensino, na frente de várias crianças e jovens. Ela chegou a ter a blusa rasgada e a confusão demorou por alguns minutos, até que a garota conseguiu se desvencilhar das agressoras.
Na delegacia, o pai declarou à autoridade de plantão que “foi chamado até a escola, pois a filha dele havia sido agredida por duas alunas. Ao chegar no local, a briga já havia sido cessada por funcionários do local. Uma das agressoras, segundo um funcionário, estava bem nervosa e xingando a filha dele. Ao conversar com ela, porém, nada disse. Mas notou que haviam escoriações nas costas, quadril, cotovelo, cabeça e próximo aos seios”.
Por fim, o homem ressaltou que “a filha tem retardo mental moderado e autismo grau dois e que precisou levá-la ao posto de saúde de Glicério”. O pai ainda manifestou o desejo de representar contra as adolescentes envolvidas nas agressões. O vídeo não chegou a ser apresentado junto com a ocorrência, mas o caso vai ser investigado.
Manifestação
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo se manifestou por meio de uma nota oficial sobre o ocorrido. A entidade ressaltou que “repudia violência e lamenta o caso” e garantiu que “as envolvidas vão ter aulas remotas durante a semana”.
Veja a íntegra do documento:
“Posicionamento da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo: A Seduc-SP repudia toda e qualquer forma de violência e lamenta o caso. Assim que identificado o episódio durante o intervalo, três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito. Os responsáveis foram imediatamente chamados e o conselho escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana.
Um encontro da aluna vítima com profissional do Psicólogos nas Escolas está agendado para amanhã (27). A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados. A Diretoria de Ensino de Birigui designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso”.
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