Cidades
Dupla furta restaurante “para matar a fome” e acaba presa em Rio Preto
Um dos envolvidos partiu para cima dos policiais com uma tesoura e tentou golpeá-los com o objeto
Dois homens foram presos nesta quinta-feira (4) no Centro de Rio Preto logo após furtarem um restaurante. De acordo com informações do registro policial, foram levados do comércio 97 embalagens de chiclete sabores variados, 29 embalagens de ‘drops’, 16 barras de chocolate, dez unidades de sorvete, que totalizaram R$ 500, mais R$ 34 do caixa e uma tesoura de metal. Além do furto, um dos envolvidos ainda partiu para cima dos policiais tentando agredi-los com a tesoura.
Policiais militares declararam na Central de Flagrantes que era perto das 22h, quando foram acionados para atenderem uma ocorrência de furto em andamento. O representante do estabelecimento relatou que “tomou conhecimento do crime por meio do acionamento do alarme. Ao verificar as imagens de segurança, viu dois homens dentro da empresa. Acompanhando as imagens, visualizou que os envolvidos mexeram no caixa e saíram do local. Forneceu as características dos deles aos policiais, que saíram em busca”.
Próximos dali, a cerca de um quarteirão do restaurante, viram dois indivíduos na rua com semelhanças e roupas parecidas com as informadas pela vítima. Ao verem a viatura, ambos saíram correndo, sendo que um dispensou uma sacola plástica no meio do caminho e se dirigiu sentido Centro da cidade com uma tesoura na mão. O outro se foi no sentido oposto, ou seja, para o bairro.
Seguiram o primeiro, que conseguiu correr por cerca de 200 metros, acabando alcançado. Nesse momento, foi para cima dos policiais com a tesoura na mão, tentando acertá-los com o objeto. Foi necessário uso de força para detê-lo e algemá-lo. Identificado como desempregado de 28 anos e, além da tesoura, tinha no bolso da bermuda R$ 34. Ele confessou espontaneamente “que havia furtado o restaurante porque queria matar a fome”.
Na sacola atirada ao chão estavam as mercadorias furtadas do estabelecimento comercial, apreendidas e devolvidas para a vítima. Uma outra equipe conseguiu deter o comparsa dele, identificado também como desempregado, este de 43 anos. Este porém, negou participação no furto. Militares ressaltaram que ambos estavam usando as mesmas roupas que apareceram nas imagens divulgadas pela vítima.
Após ouvir os depoimentos e analisar as evidências, o delegado de plantão os manteve presos, sem direito à fiança. A dupla terminou encaminhada para a carceragem local, onde permanecem à disposição da Justiça.
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