Cidades
Polícia prende principais fornecedores de drogas da região central de RP
Suspeitos também agiam no Centro Pop, de acordo com informações do boletim de ocorrência
Os principais fornecedores de drogas na área Central de Rio Preto foram presos nesta quinta-feira (23) durante a ‘Operação Bolsa Crack’, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar e de fiscais de posturas de Rio Preto. Objetivo é desarticular associação criminosa responsável pelo abastecimento no local, com foco nos moradores de rua. Foram apreendidos ainda mais de R$ 4 mil em dinheiro, além de drogas e apetrechos para o comércio ilegal.
Ordens judiciais foram cumpridas por volta de 6h, que levaram à prisão de dois homens (de 24 e 40 anos) e duas mulheres (31 e 38 anos) em residências da Vila Toninho. Os dois casais já estavam sendo investigados pelo Gaeco, em virtude de serem os principais fornecedores de drogas na região central e no Centro Pop de Rio Preto.
Durante as buscas, foram encontradas no primeiro imóvel uma pedra bruta de crack, balança digital, além de uma faca com resquícios de crack e folhas com anotações, possivelmente sobre tráfico de drogas. Representantes do Ministério Público apreenderam ainda a importância em dinheiro de R$ 4.051 mil (pertencentes ao rapaz de 24 e a mulher de 31 anos).
No quarto do casal havia também aparelhos celulares, além de outros quatro chips de telefone e identidades falsas, provavelmente utilizadas para aplicarem golpes.
Já na casa dos fundos (onde morava o homem de 40 e a mulher de 38 anos), encontraram mais uma pedra bruta de crack, uma sacola plástica com R$ 379 em dinheiro, além de outros quatro documentos de pessoas desconhecidas e dois celulares. Militares localizaram ainda dentro da geladeira duas porções de maconha.
Agentes ressaltaram que para efetuar as apreensões e o cumprimento dos mandados foi necessário arrombar portas que estavam trancadas, impedindo acesso externo. Levados para a delegacia, os quatro foram mantidos presos, sem direito à fiança e encaminhados à carceragem da Deic, onde permanecem à disposição da Justiça.
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