Redes Sociais

Cidades

Casal é preso por tráfico de drogas e possível crime de sequestro

Um dos envolvidos ainda conseguiu escapar pulando muros de residências próximas

Publicado há

em

Divulgação/Ilustrativa

Um caso de tráfico de drogas e possível sequestro chamou atenção no plantão policial de Rio Preto nesta quarta-feira (5). De acordo com informações do boletim de ocorrência, uma empregada doméstica de 37 e um tapeceiro de 20 anos foram presos em flagrante no Loteamento Parque Nova Esperança.

Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 1h, quando realizavam patrulhamento e avistaram um veículo Gol branco, que já tinham conhecimento que estaria envolvido em um sequestro. Um indivíduo próximo, ao ver a aproximação da viatura, correu para dentro de uma casa e outro saiu pulando muros dos imóveis próximos, conseguindo escapar.

No quintal da residência onde o primeiro entrou havia mais três rapazes, sendo identificados em seguida como o tapeceiro de 20 anos e mais dois adolescentes de 16 e 17. Eles tentaram fugir, mas todos contidos. Com o maior de idade havia uma porção de crack e R$ 178 em dinheiro. Com o rapaz de 17 anos encontraram apenas um telefone celular, mas que constava no sistema como produto de roubo. O mais novo não carregava nada ilícito, porém, declarou que “o carro Gol era de propriedade dele, estando no nome do maior, pois ainda não tinha idade para colocar no nome dele”.

Questionado, o jovem afirmou ainda que “havia trocado o automóvel por drogas. Vende entorpecentes e que a vítima do possível sequestro [pedreiro, 29 anos] o procurou para comprar crack, deixando o Gol em troca”, negando que o tivesse sequestrado. Em contato com familiares do pedreiro, no entanto, foram informados de que ele havia desaparecido na última quarta-feira e indivíduos entraram os ameaçaram e afirmaram que só o liberariam quando transferissem o carro para o nome deles, o que acabaram fazendo e o pedreiro já havia sido libertado no dia anterior.

Nesse momento, apareceu na porta do imóvel a empregada doméstica de 37 anos. Ela disse que “tinha acabado de alugar a casa e que as pessoas que estavam ali eram convidados dela”. Com autorização da suspeita, agentes entraram no imóvel e encontraram no quarto, dentro de uma bolsa feminina o documento de identidade dela, 50 porções de crack e uma balança de precisão. Todos os envolvidos foram conduzidos até à delegacia.

O Gol, que teria sido penhorado por drogas, acabou apreendido administrativamente e consta que foi realmente transferido para o nome do rapaz de 20 anos. As substâncias ilegais voltaram de exame científico com resultado positivo para ‘crak’.

No plantão, o delegado optou por manter a mulher e o tapeceiros presos, sem direito à fiança e já converteu a prisão em flagrante (válida no máximo por 24 horas) em preventiva (até 90 dias). Já os adolescentes foram ouvidos e liberados para os respectivos responsáveis após assinatura de Termo de Compromisso e Responsabilidade.

AS MAIS LIDAS