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Por bullying, pais de alunos brigam em frente a uma escola de Rio Preto

Confusão teve direito a uso de faca e ‘capacetadas’ entre as partes envolvidas

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Divulgação/Ilustrativa

Um caso de bullying em uma escola acabou em briga, lesões e boletim de ocorrência nesta terça-feira (25) no bairro Bela Vista, em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mãe de uma aluna estava armada com uma faca, revoltada pela criança estar sendo alvo de colega na instituição de ensino.

Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que foram acionados ao local por volta de 17h30, devido a uma discussão e que uma das partes estava armada com uma faca. Ao chegarem se depararam com os envolvidos na parte externa da escola. Um homem segurava uma mulher, que estaria com o objeto cortante.

Solicitaram então que ela soltasse a faca, o que acabou obedecendo. Identificada como faxineira de 28 anos, disse que “a filha de 10 anos estava sofrendo bullying na escola, cometido por outra criança da mesma idade. Por isso, foi ao local tirar satisfações com a criança, momento em que a diretora [42 anos] ligou para a mãe da menina acusada de bullying, pedindo que comparecesse ao local para resolverem a confusão”.

Seguiu o relato dizendo que “assim que a mulher [operadora de caixa, 32 anos] chegou, começaram a discutir. A envolvida chamou o marido dela. Quando soube que o homem viria, foi até em casa e pegou a faca. Quando o homem [motorista, 32 anos] chegou a confusão continuou. Puxou a faca e foi para cima dele, que se defendeu com ‘capacetadas’, que lhe acertaram o rosto e testa no lado esquerdo. Enquanto isso, a mulher lhe atingiu com socos”.

A envolvida que estava com a faca sofreu lesões no olho, região do supercílio esquerdo e na testa. Já a outra mulher teve confirmada lesão nos joelhos. Como se não bastasse a briga, as partes ainda danificaram o portão interno da escola, uma porta de vidro, quebrando a vidraça e entortaram uma das folhas metálicas do portão. Não houve possibilidade de acionar a perícia técnica ao local, uma vez que a escola foi fechada.

O delegado de plantão expediu requisições para exames de corpo de delito e para trabalho pericial posterior na instituição de ensino. A faca acabou apreendida e as vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que tem direito a entrar com processo contra a outra parte. O caso será investigado pela Polícia Civil de Rio Preto.

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