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Discussão por um isqueiro acaba em confusão e boletim de ocorrência

Vítima afirma que quase foi atropelada de propósito pelo suspeito e caso será investigado

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Divulgação/Ilustrativa

O desaparecimento de um objeto, aparentemente um isqueiro, causou uma confusão na madrugada desta quinta-feira (4) em um bar no bairro São Francisco em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, por pouco a situação no local não foi grave. O gerente de 30 anos relatou na Central de Flagrantes “quase foi atropelado de propósito por um cliente”.

Policiais militares relataram que era por volta de 3h20, quando foram acionados inicialmente para um acidente de trânsito. Após um desentendimento, os envolvidos estavam em um Serv Festas onde a vítima é gerente e o suspeito (auxiliar de enfermaria, 22 anos), na condução de um Prisma prata bateu de propósito no carro da vítima, um Cruze branco.

Após a batida, o gerente desembarcou para ver os danos, momento em que o envolvido novamente avançou em direção dele com o carro. O gerente conta que “só não foi atropelado porque saltou e se jogou no chão, sofrendo escoriações pelo corpo”. Com a chegada da polícia, o auxiliar de enfermaria estava muito agitado e nervoso, sendo necessário uso de força para contê-lo.

Apuraram os agentes que tudo começou um pouco antes. O suspeito estava em uma mesa no estabelecimento e reclamou porque um isqueiro teria desaparecido. O gerente procurou nas imagens de segurança, mas não encontrou nada de anormal. Quando foi informado disso, o agressor iniciou uma discussão e, pelo tumulto causado, acabou sendo colocado para fora do estabelecimento pelo gerente.

Quando o gerente deixou o bar, passou a ser seguido pelo auxiliar e, em dado momento, colidiu propositalmente contra a lateral direita do automóvel da vítima. A perícia técnica compareceu ao local e realizou os trabalhos necessários. Os veículos acabaram recolhidos administrativamente.

O delegado de plantão determinou a confecção do boletim de ocorrência e instaurou inquérito para que o caso seja devidamente apurado, encaminhando os documentos ao distrito policial correspondente a área em que a confusão aconteceu. A vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a abrir processo contra o suspeito.

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