Cidades
Mulheres e cliente se envolvem em confusão e briga em motel de Rio Preto
As partes foram apresentadas na delegacia e uma outra envolvida acabou fugindo do local antes da chegada da polícia
O plantão policial de Rio Preto registrou uma confusão em um motel no Jardim Paraíso neste domingo (7). De acordo com informações do boletim de ocorrência, um soldador de 35 ano se negou a pagar uma profissional do sexo após saber que ela era trans, o que gerou discussão e agressões.
Policiais militares declararam que atenderam a solicitação via rádio, por volta de 6h20, realizada por uma funcionária do estabelecimento. Encontraram a vítima e a suspeita no local. Apuraram preliminarmente que as partes desentenderam-se no interior do local, pois combinaram a prestação de serviços sexuais da mulher, mediante o pagamento de R$ 100. No caminho do quarto, o homem desistiu, alegando “que somente celebrou o acordo porque não sabia que ela era trans feminina”.
A profissional exigiu o pagamento do valor combinado mesmo assim. Daquele impasse ocorreu o desentendimento, que evoluiu para agressões. Durante a briga, outra trans feminina (não identificada), que atuava nas proximidades, interveio em favor da vítima, entrando em luta corporal com a colega de profissão. As agressões só pararam quando a desconhecida alcançou uma garrafa e a quebrou, provocando um corte com os cacos na suspeita. Em seguida, fugiu do motel, tomando rumo que ninguém soube informar.
Os policiais militares tiveram que usar de força moderada para conter a mulher, que estava muito agressiva e resistente a abordagem. A seguir, as partes envolvidas foram apresentadas na UPA Norte, onde receberam atendimento e medicação. O aparelho de telefone celular da vítima foi encontrado na bolsa da agressora.
Diante do delegado, os depoimentos foram divergentes. Enquanto o homem acusava “de que a mulher havia lhe roubado o celular”. Ela alegou que “apenas o pegou para garantir que recebesse o combinado pelo programa”. Ela acrescentou ainda que “o combinado era R$ 130 e não R$ 100. O cliente afirmou que só pagaria R$ 100 no momento que descobriu que ela era trans”.
Após os procedimentos de praxe e pelos depoimentos controversos, o delegado de plantão determinou a formalização do boletim de ocorrência e instaurou inquérito para que o caso seja investigado pela Polícia Civil, liberando as partes envolvidas após a prestação de depoimentos.
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