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Administrador cai em golpe pelo celular de quase R$ 30 mil em Rio Preto

Rombo poderia ter sido bem maior, caso o gerente verdadeiro não tivesse bloqueado a conta a tempo

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Divulgação/Ilustrativa

Quase R$ 30 mil de prejuízo. Assim ficou um rio-pretense após cair em um golpe comum aplicando nos dias atuais. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o administrador de empresas de 62 anos, morador da Vila Ideal, pensou que falava com um funcionário do banco que possui conta e acabou realizando, sem intenção, transferências para outra conta. O rombo poderia ter sido maior, já que o gerente verdadeiro acabou conseguindo bloquear uma parte das movimentações.

Na Central de Flagrantes, a vítima relatou que “recebeu uma ligação [DDD 079], onde a pessoa se apresentou como funcionário da agência onde possui conta. O golpista lhe ‘alertou’ sobre operações suspeitas que estavam acontecendo e que precisava fazer um ‘procedimento’ para cancelar as transações”.

A artimanha foi bem elaborada, já que, segundo o administrador, “recebeu até uma foto do que seria o perfil profissional do atendente do banco, que lhe confirmou os dados pessoais e até mesmo as últimas movimentações que havia realizado, o que fez com que acreditasse que estava mesmo na linha com um funcionário da instituição bancária. Como não estava em Rio Preto no momento da ligação, acabou entendendo que era verdade em tudo o que lhe era falado”.

Seguiu o relato dizendo que “só desconfiou quando o estelionatário lhe pediu para dirigir-se até um caixa eletrônico [mas já tinha feito procedimentos pelo celular]. Ligou para o gerente e soube que havia acabado de cair em um golpe, no qual fizeram um empréstimo pessoal no nome dele no valor de R$ 48.111,64 mil e estavam já naquele momento realizando transferências do valor”.

Por fim, a vítima explicou “que o gerente conseguiu bloquear a conta, mas duas transferências foram confirmadas, sendo os valores de R$ 14 mil e R$ 12 mil, totalizando perda de R$ 26 mil”. O rio-pretense foi orientado quanto ao prazo de seis meses que tem direito a representar criminalmente (processar) contra os envolvidos, prazo este que só passa a valer quando eles forem identificados. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

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