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Desarticulada quadrilha que vendia cervejas com rótulos trocados na região

Empresário de Novo Horizonte é um dos envolvidos no esquema criminoso e foi preso

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Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Novo Horizonte desarticulou uma quadrilha que vendia cervejas com rótulos trocados em Rio Preto e cidades da região, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão onde flagraram cinco suspeitos de envolvimento no esquema, na última quarta-feira (28/8) em Rio Preto.

Um empresário de Novo Horizonte que já era investigado no inquérito foi preso no momento em que fazia a adulteração dos rótulos das bebidas.  Segundo a polícia, ele é o líder do grupo e responsável por levar as cervejas para uma distribuidora da cidade. Alguns dos envolvidos já haviam sido presos pelo mesmo crime em Betim (MG) e  Campinas (SP).

A Polícia Civil explicou que a quadrilha agia na troca dos rótulos de bebidas, onde as garrafas de marcas tidas como de menor valor comercial eram substituídas com rótulos falsificados, de outras marcas, tidas como de maior valor agregado no mercado. Após a falsificação, os investigados faziam com que os produtos fossem inseridos no comércio para fins de revenda em municípios das regiões de Rio Preto e Novo Horizonte.

Além da troca dos rótulos, o local também era usado para a fabricação de bebidas falsas. Cerca de 40 garrafas eram produzidas por dia.

“O caminhão desse empresário já estava sendo monitorado. Concluímos que ele estava indo muito ao galpão abandonado. Percebemos que as ações ali dentro eram escusas porque as pessoas trabalhavam sem camisa, em um lugar sem ventilação porque não podiam abrir as portas. Vimos que ao chegar, o veículo entrava rapidamente logo após o portão ser aberto, e ouvimos barulho de carga e descarga”, disse o delegado Sérgio Augusto Ugatti Durão, que chefiou a operação.

No galpão onde os investigadores flagraram a ação, foram encontrados e apreendidos rótulos, vasilhames e apetrechos usados para as adulterações.

Os cinco envolvidos foram autuados pelos crimes de adulteração e falsificação de bebidas, e encaminhados para a carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic).

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