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Idoso é enganado por golpistas e fica no prejuízo em Rio Preto

Vítima acredito que funcionários de uma empresa financeira participaram da ação criminosa

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Divulgação/Ilustrativa

Um golpe elaborado foi registrado no plantão policial de Rio Preto nesta segunda-feira (2), que acabou levando um aposentado de 64 anos, morador do bairro Bosque da Felicidade, a um prejuízo de mais de R$ 5 mil. De acordo com informações do registro policial, a vítima desconfia que funcionários de uma financeira participaram da ação criminosa.

Na Central de Flagrantes o idoso declarou que “no dia 23 de julho, por volta de 16h20, recebeu uma ligação via WhatsApp [DDD 017], de uma mulher, que se declarou funcionária do banco online em que possui um empréstimo, oferecendo uma oportunidade de reduzir os juros daquele referido empréstimo. Solicitou dados pessoais, que ele informou, assinando depois uma suposta redução de juros”.

Seguiu o relato dizendo que “acabou clicando em um link depois, de uma empresa para assinar o ‘tal’ contrato. Caiu na conta dele o valor de R$ 5.199,99 mil, referente a um TED, que seria vindo da mesma empresa no dia 26 de julho. Instantes depois, outra ligação no WhatsApp [agora DDD 011] de uma pessoa mulher que se apresentou como assessora financeira do mesmo estabelecimento e que estava ligando em razão de um empréstimo da empresa. Respondeu a ela que não tinha feito empréstimo, mas sim uma redução de juros. A ‘atendente’ mandou que a vítima estornasse o valor recebido de R$ 5.199,89 mil após ele dizer que não tinha realizado empréstimo”.

Em seguida, afirmou que “estava mesmo acreditando que estaria devolvendo a quantia para a empresa, fazendo um Pix de R$ 3 mil e depois um TED de R$ 2.199,89 mil. Procurou mais tarde uma loja física da financeira, onde recebeu a informação que houve um empréstimo consignado realizado com o CPF dele. O que causa mais estranheza é que recebeu uma ligação da financeira via WhatsApp minutos após o valor cair na conta dele. Por isso acredita que há envolvimento de funcionários da empresa no golpe que caiu”.

Todos os comprovantes das transações foram anexados à queixa e o delegado de plantão instaurou inquérito para apurar o caso. O aposentado foi orientado do prazo de seis meses que tem direito a entrar com processo criminal contra os envolvidos, tempo que só começa a correr quando eles forem devidamente identificados.

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