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Mulher é agredida por ex-companheiro, que ainda ameaça testemunhas

Vítima relatou também que foi destratada por policiais que atenderam a ocorrência

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Divulgação/Ilustrativa

Uma mulher registrou boletim de ocorrência nesta terça-feira (17) em Rio Preto por agressões sofridas por ela, realizadas pelo ex-companheiro. De acordo com informações do registro policial, a vítima, professora de 36 anos, afirmou ainda ao delegado “que policiais militares a destrataram durante o atendimento da chamada”.

Na Central de Flagrantes, a rio-pretense relatou que “viveu em união estável com o agressor [eletricista, 42 anos] e que teve duas filhas com ele [12 e 5 anos]. O homem saiu de casa há uma semana. Nesta terça, foi ao local em que ele está vivendo para levar o restante dos pertences dele e conversar sobre coisas das filhas, como pagamento de pensão e não quer reatar o relacionamento. Acabou que foi agredida várias vezes com socos e chutes, teve a roupa rasgada, foi jogada no chão e acertada na cabeça várias vezes”.

Seguiu o relato afirmando que “pessoas que passavam pelo local, ouviram os gritos e acionaram a Polícia Militar. O homem ainda tentou intimidar as testemunhas, dizendo a elas que ‘elas não tinham nada a ver com o que estava acontecendo’. Uma das testemunhas, inclusive, forneceu contato de celular caso ela precisasse”.

Ainda segundo a vítima, “a Polícia Militar chegou ao local e para surpresa dela, lhe trataram muito mal, sendo que ouviram a versão do agressor e desprezaram o que ela disse, alegando que ela não deveria estar na casa dele e a mandaram ir para a delegacia. Frisaram que não o levariam para lá e que era para ela voltar para casa, já que na delegacia levaria um chá de cadeira. Sobre as testemunhas, agentes teriam dito que ‘não iriam ouvir ninguém’. Acabou vomitando e precisou da ajuda de amigos para ir até a UPA Norte, onde foi atendida e medicada”.

Por fim, acrescentou que “decidiu ir até o plantão registrar os fatos e que esta não é a primeira vez que é agredida. Mas, nunca, porém, havia registrado nenhuma queixa”. A vítima recebeu orientação para comparecer a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para adoção das medidas cabíveis. Foi expedida requisição para que realize exame de corpo de delito no IML e o caso será investigado pela Polícia Civil.

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