Cidades
“Para ver se saía algum zumbi”, rapaz arromba escritório durante madrugada
Envolvido disse que não faz uso de drogas e vítima confirma que nada foi furtado do local
Foi como uma cena da série ‘The Walking Dead’. Para “ver se saía algum zumbi” um ajudante de 24 anos arrombou uma porta de vidro na madrugada desta segunda-feira (16) no bairro Vila Redentora. Por mais que a informação possa parecer absurda, de acordo com o boletim de ocorrência registrado, este foi o motivo alegado pelo rapaz, detido pela polícia, para causar os danos imóvel. Além disso, ele carregava uma sacola contendo celulares, carregadores e outros objetos.
Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 0h30, quando foram acionados via rádio, inicialmente devido a um caso de furto em andamento. Deslocaram-se até o endereço, e, ao chegarem se depararam com o suspeito saindo de um escritório em posse de uma mochila, que continha dois aparelhos celulares, três carregadores, bastão de self, dois microfones, notebook e um relógio de pulso.
Ao ser questionado sobre o que havia ocorrido, o rapaz simplesmente alegou que “ao passar em frente aquele estabelecimento, pegou uma porta de madeira que estava em uma caçamba e a arremessou contra a porta de vidro daquele local, que abriu com o impacto. Então ficou esperando para ver se saía algum ‘zumbi’ de lá de dentro. Mas, como não saiu nenhum zumbi e nenhuma pessoa, entrou e logo foi surpreendido pela polícia”.
Alegou ainda o ‘caçador de zumbis’ que “nada furtou daquele imóvel e antes de ser abordado pelos policiais tinha com ele uma mochila contendo o material [citado], que comprou em Alagoas pelo site de vendas do Facebook e trouxa para vender e obter dinheiro para as necessidades dele”. Por fim, negou “fazer uso de entorpecentes”. Os itens e a mochila foram apreendidos, tendo em vista a dúvida com relação à respectiva propriedade.
Um testemunha, empresária de 60 anos, informou o contato do representante do local, que compareceu instantes depois. O auxiliar administrativo de 29 anos não reconheceu os objetos que estavam na posse do suspeito e confirmou que “nada havia sido furtado do escritório”.
A perícia técnica realizou os testes necessários, a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses a que tem direito em processar o envolvido e os documentos foram encaminhados para o distrito policial correspondente a área dos fatos.
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