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Trabalhador morre esmagado em maquinário de usina na região

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Reprodução/ Redes Sociais

Um trabalhador de 40 anos morreu após ter sido esmagado no maquinário de uma usina, na madrugada deste domingo (15/9), em Meridiano, a cerca de pouco mais de 100 quilômetros de Rio Preto.

De acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros, Ronaldo Zamonaro de Freitas fazia a limpeza da esteira de moenda de bagaço de cana-de-açúcar por volta da 1 hora da madrugada, quando teria perdido o equilíbrio e caído, sendo esmagado pela máquina.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e constataram a morte da vítima. Uma perícia foi feita no local do acidente para identificar as causas da queda do trabalhador.

A Polícia Civil investiga se houve falhas de segurança no ambiente de trabalho.

De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, apenas em 2023 o Brasil registrou mais de 600 mil acidentes de trabalho, dos quais aproximadamente 2.400 resultaram em óbitos. O setor industrial, incluindo a agroindústria e as usinas estão entre os mais afetados por essas tragédias.

Com a palavra, a Cofco: 

“A Cofco International confirma o falecimento do colaborador Ronaldo Zamonaro de Freitas, no dia 15 de setembro de 2024, e afirma que está apurando as causas do acidente, junto às autoridades locais. A companhia lamenta profundamente o ocorrido e está prestando o apoio necessário aos familiares do profissional.”

Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de álcool, Químicas e Farmacêuticas (Sindalquim) também se manifestou sobre o acidente que ceifou a vida do operário. Leia abaixo:

“É com imenso pesar que o Sindalquim comunica o falecimento trágico de Ronaldo Freitas, vítima de um acidente de trabalho ocorrido na unidade da Cofco em Meridiano, na madrugada deste domingo (15). Neste momento de grande dor e consternação, expressamos nossa solidariedade e nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas de Ronaldo. 

Este triste acontecimento reforça a urgência de intensificarmos o debate sobre a segurança no ambiente de trabalho. De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, apenas em 2023 o Brasil registrou mais de 600 mil acidentes de trabalho, dos quais aproximadamente 2.400 resultaram em óbitos. O setor industrial, incluindo a agroindústria e as usinas, como a Cofco, estão entre os mais afetados por essas tragédias.

O Sindalquim reafirma seu compromisso na luta pela preservação da vida, exigindo que todas empresas do setor cumpram rigorosamente as normas de segurança e realizem constantes revisões em seus processos operacionais. Um acidente como o que ocorreu com Ronaldo não deve ser tratado como uma fatalidade inevitável, mas como um alerta para que medidas preventivas sejam tomadas, protegendo a segurança e a integridade de todos os trabalhadores. Também orientamos os trabalhadores para que utilizem os equipamentos de segurança e trabalhem dentro dos parâmetros orientados pelas empresas. É preciso sempre muita conscientização e responsabilidade.  Mais importante do que somente disponibilizar itens de segurança, as empresas precisam exigir os seus usos. 

Já acionamos o nosso departamento jurídico e estamos acompanhando de perto as investigações para que as devidas responsabilidades sejam apuradas com máxima transparência. Exigimos que a Cofco intensifique seus programas de segurança e melhore as condições de trabalho, garantindo que tragédias como essa não voltem a ocorrer. Nosso mais profundo sentimento à família de Ronaldo. Que sua memória sirva como um lembrete de que a vida e a segurança do trabalhador devem estar sempre em primeiro lugar.”, escreveu o presidente João Pedro Alves Filho.

 

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