Cidades
Eclipse parcial do sol acontece nesta quarta-feira (2)
A partir das 16h51 será possível acompanhar o fenômeno no Estado de São Paulo

A partir de 16h51 desta quarta-feira (2), os moradores da região de Rio Preto poderão observar um eclipse solar, próximo ao pôr do sol. O fenômeno não será visível no Brasil como anular, o famoso “anel de fogo”, mas será bastante especial.
O horário exato vai variar conforme a localização do espectador. Isso porque na parte sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste e em toda a região Sul, o eclipse poderá ser visto como parcial.
A previsão é que todo o estado de São Paulo possa acompanhar o eclipse entre 16h51 e 18h23. Quanto mais ao sul do país, maior será a área eclipsada (encoberta pela Lua).
Por outro lado, no extremo sul da América do Sul, numa faixa que inclui o Chile e a Argentina, o eclipse poderá ser observado como anular (área encoberta <85%).
O Observatório Nacional e a agência espacial norte-americana, porém, irão fazer transmissões ao vivo do evento.
O que é um eclipse solar?
Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar. Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total. Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
O eclipse parcial é o tipo mais comum, que acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. Por sua vez, o eclipse total se caracteriza quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, fazendo o dia escurecer por completo.
Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.
A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que ela atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância se alterna entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.