Cidades
Primeira sessão após eleições tem bate-boca e copo quebrado
Pupo e Marcondes protagonizaram a discussão com direito a microfone danificado

A primeira sessão da Câmara de Rio Preto, nesta terça-feira (8), realizada após o resultado do primeiro turno das eleições, no último domingo (6), foi marcada por uma discussão envolvendo o vereador reeleito Renato Pupo (Avante) e o vereador candidato a vice-prefeito Fábio Marcondes (PL). A confusão acabou com um microfone danificado e um copo quebrado.
A discussão começou após Marcondes utilizar a tribuna e provocar o vereador reeleito Jorge Menezes (PSD). Em determinado momento da fala, o vereador do PL acusou a chapa concorrente no segundo turno, encabeçada por Itamar (MDB) de cometer irregularidades durante a campanha.
Pupo aproveitou para rebater as falas de Marcondes que, durante sessões passadas, chegou a afirmar que a chapa do Avante não conseguiria atingir o quociente eleitoral. “Meu partido fez, estou aqui e ele, querendo ou não, vai ter que me ver por mais quatro anos combatendo as irregularidades”, afirmou o vereador delegado, acrescentando que recebeu um vídeo sobre Marcondes, sem detalhar o conteúdo.
Marcondes, então, chamou Pupo de “falso moralista” e afirmou questionou: “que vídeo é este que está rodando?”. Na sequeência, o vereador do PL emendou “se o senhor está vendo vídeo, está sendo cúmplice”.
A presidente da sessão, no momento da discussão, era a vereadora Karina Caroline (Podemos), que negou o direito de resposta a Pupo. “Se recomponha”, disse ela a Pupo.
O vereador do Avante ficou nervoso e bateu o microfone na mesa diversas vezes, danificando o equipamento. Técnicos da TV Câmara afirmaram que, apesar das avarias, o microfone não quebrou. Durante a discussão, o terno de Marcondes bateu em copo que estava sobre a mesa de Pupo. O objeto caiu no chão e quebrou, mas os cacos foram rapidamente recolhidos pela equipe de limpeza.
A briga só acabou quando o presidente da Câmara, Paulo Pauléra (Progressistas), retornou à Mesa Diretora e pediu calma aos vereadores. Na sequência, Jean Charles (MDB) fez uso da palavra e a sessão continuou normalmente.
Votações
Em segunda discussão, foi aprovado o projeto de lei que dispõe sobre a implantação da faixa azul para motos em avenidas em grande fluxo de veículos, de Karina Caroline. A faixa azul é uma sinalização especial no asfalto que serve para separar o trânsito de motocicletas do tráfego dos demais veículos, evitando que os motociclistas se arrisquem no chamado corredor entre os automóveis.
Outro projeto aprovado quanto ao mérito também trata de mobilidade urbana e dispõe sobre a restrição de tráfego de veículos pesados no centro do Distrito de Engenheiro Schmitt, de Pauléra. A medida proíbe que caminhões com carretas, bitrens, treminhões, entre outros veículos, com mais de 15 toneladas, carregados ou não, transitem pelo local.
O plenário também aprovou em segunda discussão o projeto de Jean Dornelas (MDB), subscrito por Cláudia de Giuli (MDB), que obriga instituições de ensino públicas e privadas, sejam elas de ensino básico, fundamental, médio, técnico ou superior, a oferecerem canais sigilosos de denúncias sobre bullying será analisado quando ao mérito. E o que institui o programa Nota Fiscal Premiada, de Jorge Menezes, que consiste em sorteios para premiar consumidores, que seriam contemplados com um cupom para participar de sorteio a cada duas UFMs, cerca de R$ 173, em compras no comércio local. A premiação será definida pelo Executivo, por meio de decreto.
Foi adiada a votação do projeto Radar Transparente, de cabo Júlio Donizete (PSD), que obriga a realização de audiências públicas antes da instalação e operação de novos aparelhos de fiscalização de velocidade nas vias públicas do município.
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