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Golpe do ‘funcionário’ de banco que liga para cliente faz nova vítima em Rio Preto

Estelionatário chegou a dizer para a rio-pretense não atender outras ligações porque senão seria prejudicada

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Divulgação/Ilustrativa

Quase R$ 10 mil. Este foi o prejuízo de uma rio-presente nesta sexta-feira (29) ao ser enganada por estelionatários. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a representante comercial de 65 anos, moradora do bairro Vila São Jorge, caiu no golpe em que os criminosos cibernéticos ligam se passando por funcionários de banco e avisam que há pessoas tentando invadir a conta das vítimas.

Na Central de Flagrantes, a mulher relatou que “era por volta de 11h40, quando recebeu a chamada de um número com DDD 017, na qual um homem dizia que representava a central da instituição financeira em que é correntista. O envolvido passou informações sobre a conta dela e perguntou se estava tentando acessar o aplicativo do banco de outro aparelho, não cadastrado e de DDD 021. Respondeu negativamente, que não conhecia aquele número, momento em que foi informada que precisava tomar algumas providência para evitar prejuízos [momento em que o golpe se inicia na prática]”.

O estelionatário, segundo ela, “pediu para que entrasse no app porque ela tinha recebido um Pix de R$ 9 mil. Foi convencida a acessar o aplicativo por conta disso e realizou alguns comandos, notando apenas depois que, na verdade, havia feito um Pìx de R$ 9.526,35 mil para um desconhecido [conta física de outro banco, nome masculino]. Achou tudo muito estranho porque foi ‘orientada’ a não atender outras ligações para não ‘prejudicá-la’. Tentou contato com a gerente, mas não conseguiu”.

Depois de realizar a transferência, “foi informada que havia outro número tentando acessar a conta dela, sem, no entanto, ser cientificada de que número seria esse. A pessoa chegou até a lhe passar um número de protocolo de atendimento. Depois, recebeu nova ligação de um número com DDD 041. Desta vez, porém, não atendeu. Ao perceber que tinha feito um Pix e não a contestação, foi até a agência física e abriu uma contestação de verdade, que está sendo averiguada”.

Os documentos terminaram encaminhados para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será alvo de investigações por parte da Polícia Civil de Rio Preto.

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