Cidades
Homem provoca confusão na madrugada em empresa de ônibus e é detido
Suspeito tentou quebrar vidros da viatura policial e na delegacia se disse “arrependido”

Um homem de 41 anos foi detido no final da noite desta quinta-feira (14) após uma confusão na sede de uma companhia de ônibus interestadual, localizada no Jardim Europa, em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a chamada, inicialmente, era para que os policiais atendessem um caso de ameaça com arma branca.
Agentes relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 23h50, quando foram acionados ao referido estabelecimento, com denúncia de que um homem branco estava agressivo e ostentava uma faca, proferindo ameaças diversas a trabalhadores e clientes da empresa de transporte coletivo.
No local, abordaram o suspeito e deram ordem para que se virasse de costas e posicionasse as mãos longe da cintura e as deixasse bem a vista, para garantir a segurança de todos. Os comandos, no entanto, não foram obedecidos e, quando militares se aproximaram, o suspeito investiu contra eles, sendo necessário uso de força contê-lo.
Em virtude da resistência, solicitaram apoio no local. Somente assim foram colocadas algemas no agressor, que seguia bastante alterado. Colocado no compartimento de presos da viatura, o homem começou a chutar os vidros. Com risco de danificar veículo, foi retirado dali e somente o recolocaram no compartimento após ele passar por atendimento médico uma uma unidade de saúde.
Nem a referida faca citada na denúncia e nem qualquer outro objeto ilícito, porém, foram localizados. Inclusive, ele nega que carregasse qualquer tipo de armamento e, por fim, se disse “arrependido pelo comportamento”. O delegado de plantão determinou a confecção do boletim de ocorrência e liberou o suspeito após documento. Ele no entanto, será investigado.
Os documentos terminaram encaminhados ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será alvo de apurações por parte da Polícia Civil. As vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que têm direito a entrar com representação criminal (processo) contra o agressor.
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