Cidades
Procurado por homicídio em Araçatuba é preso em Rio Preto
Homem estava trabalhando como pedreiro e correu para dentro da obra ao ver a viatura da PM
Um pedreiro de 30 anos, condenado por um homicídio em Araçatuba e foragido da Justiça, foi preso neste sábado (9), no Jardim Alice, em Rio Preto. Os policiais militares desconfiaram quando o suspeito correu para dentro da obra ao ver a viatura.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes estavam em patrulhamento de rotina pelo bairro Jardim Alice, quando viram o pedreiro soltando as ferramentas que tinha em mãos e correndo para dentro da obra. Diante da atitude suspeita, os policiais decidiram pela abordagem.
Foi constatado que havia um mandado de prisão contra o homem, expedido pela 1ª Vara das Execuções Criminais e Anexo do Júri da Comarca de Araçatuba, datado de junho do ano passado. O pedreiro foi preso e encaminhado para o Plantão Policial, onde foi constatado que havia também outro mandado de prisão, mas com alvará de soltura registrado.
O homem foi encaminhado para o Centro de Triagem de Presos da Delegacia Seccional de Rio Preto. Ele permanece à disposição da Justiça.
Assassinato em Araçatuba
O homem preso em Rio Preto é acusado de cometer um homicídio em Araçatuba, em 2016. De acordo com informações do processo, ele foi condenado por matar Alex Junio Lourenço Humbinger, de 22 anos, a tiros.
A vítima foi encontrada a três quarteirões da própria casa, no canteiro central da avenida Pedro Janser, caída ferida em frente a um alojamento de trabalhadores de uma empresa de construção civil. Apesar de ter sido socorrida com vítima, o óbito foi constatado na Santa Casa da cidade, momentos depois do crime.
No processo consta ainda que a vítima teria tido uma discussão com o assassino, horas antes do crime. Ambos se conheciam e o criminoso afirmou que iria buscar uma arma.
Alex Humbinger foi embora, mas, quando retornava para casa empurrando uma bicicleta, passou pela casa do assassino e foi atingido por tiros. Três disparos acertaram as costas da vítima.
O caso foi julgado como homicídio qualificado pelo motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Outro homem, apontado como ajudante na fuga do assassino, também foi denunciado, mas não foi condenado por falta de provas.
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