Cidades
Acusados de executar ‘família de Olímpia’ são condenados
Caso chocou o país e teve grande repercussão na mídia
Foram condenados com penas de 87 e 93 anos de prisão, os três réus acusados de matar pai, mãe e filha, em uma emboscada em Votuporanga (SP) em dezembro do ano passado. A sentença foi dada pela juíza Gislaine Falheiros de Brito Vendramini, da 1ª Vaga Criminal de Votuporanga, nesta terça-feira (10/12), onde foram julgados.
João Pedro Terual, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva foram condenados pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, emboscada e garantir a impunidade de outro crime.
João Pedro Teruel foi condenado a 87 anos e seis meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de 42 dias de multa; Rogério Schiavo foi condenado a 87 anos e seis meses de prisão em regime fechado e também deve pagar 42 dias de multa.
Danilo da Silva recebeu a condenação de 93 anos e quatro meses de prisão em regime fechado e o pagamento de 42 dias de multa, com base na infração do artigo 157.
A decisão cabe recurso.
Relembre o caso
Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, morreu executado a tiros junto com a mulher Mirele Reginal Beraldo Tofanele e a filha Isabely, de 15 anos, porque caiu em uma emboscada quando foi entregar 17 quilos de cocaína avaliados em R$ 255 mil para um dos suspeitos, no dia 28 de dezembro de 2023.
Os corpos das vítimas foram encontrados em estado avançado de decomposição no dia 1º de janeiro de 2024, em um canavial do bairro Cruzeiro, em Votuporanga. Os três foram enterrados em uma cerimônia rápida no cemitério de Olímpia.
O carro com as vítimas chegou a ser flagrado por um radar na rodovia de Mirassol. No dia 31, um dos celulares emitiu sinal em Votuporanga.
Segundo a investigação da Polícia Civil, mãe e filha estavam aguardando Anderson e foram assassinadas como “queima de arquivo”, supondo que o criminoso não esperaria que ele levasse a família ao esquema.
Os corpos das duas foram encontrados sentados nos bancos do automóvel, ainda com o cinto de segurança.
Uma ligação ao 190 da PM pelo celular de Isabely foi registrada, mas ela não teria conseguido concluir a ligação e acionar a polícia. Capsulas deflagradas de pistola 9 mm foram apreendidas e periciadas junto com o automóvel.
Anderson foi atraído ao local com o ‘compromisso’ de fazer uma ‘entrega’; levou a família, foi assassinado e teve a carga de drogas roubada. Mãe e filha foram executadas para não denunciar os criminosos.
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