Cidades
Noite de Natal tem discussão, agressões e facadas em Rio Preto
Mulher foi agredida pelo companheiro e a sogra, acabando por se armar com uma faca para se defender
O Natal não começou nada bem para uma família de Rio Preto. De acordo com informações de um boletim de ocorrência, registrado já na madrugada desta quarta (25), houve discussão durante uma festa, que acabou em agressões, facadas e queixa na Central de Flagrantes.
Na delegacia, uma auxiliar de cozinha, 25 anos, moradora do no bairro Residencial Gabriela, relatou que “vive em regime de união estável com um rapaz de 29 anos [soldador] há dez meses. Na madrugada, estavam juntos comemorando o Natal na casa da cunhada, onde estavam outros familiares. Em dado momento, começou a dançar e o companheiro se aproximou a mandou que parasse. Atendeu o pedido e passou a manusear o celular e ele implicou novamente. Houve discussão e, diante disso, decidiu se despedir e ir embora a pé”.
Seguiu o relato dizendo que “estava andando, quando a sogra e outros parentes se aproximaram de carro e a levaram para casa. Ao chegarem, entrou em casa com a sogra. Duas horas depois, o companheiro chegou e passou a discutir com ela. A sogra então, passou a defender o filho. A confusão evoluiu para agressão física do soldador contra ela, que passou a ser agredida também pela sogra”.
Em seguida, “conseguiu pegar uma faca e quando eles se aproximaram para continuar as agressões, em ato instintivo, acabou por atingir o abdômen do companheiro, causando ferimentos. Não sabe dizer se a sogra também ficou ferida, pois ambos estavam se agredindo simultaneamente. Tal atitude, fez com que eles se afastassem e saíssem da casa. Ela chamou em seguida a Polícia Militar, mas, como estavam demorando foi por meios próprios até a delegacia”.
Por fim, a rio-pretense “enfatizou que não tinha intenção nenhuma de causar ferimentos no companheiro, mas, diante das circunstâncias, agiu por instinto em legítima defesa. Não sabe informar o estado de saúde dele e teme pela própria segurança. Sendo assim, deseja solicitar medidas protetivas de urgência”.
Ela foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a entrar com representação criminal (processo) contra os agressores, que deve ser realizado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e os documentos terminaram encaminhados ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será investigado.
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