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Suposto consultor jurídico aplica golpe e deixa vítima no prejuízo

Quando disse ao estelionatário que não tinha mais dinheiro, foi xingado por ele

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Divulgação/Ilustrativa

Um caso de estelionato e difamação chamou atenção no plantão policial de Rio Preto nesta segunda-feira (23). Um motorista de aplicativo, morador de Cosmorama, de acordo com o boletim de ocorrência, relatou que foi convencido de que teria direito a receber R$ 18 mil, referentes a valores de multas e revisão de IPVA, cobrados indevidamente.

A tática utilizada pelo suspeito, operador de telemarketing de 43 anos, não é vista de forma rotineira nas queixas realizadas na Central de Flagrantes. No local, a vítima contou que “todos os dias vem até Rio Preto à trabalho e que há aproximadamente 15 dias conheceu o envolvido, quando realizava uma corrida solicitada por ele”.

Seguiu o relato dizendo que “o homem afirmou a ele que era ‘consultor jurídico’ e que trabalhava em home office para a irmã, que é advogada e que a clientela deles era constituída na maioria por motoristas de aplicativo, para os quais havia ingressado com ações judiciais, a fim de pleitear valores referentes a impostos pagos indevidamente, recursos de multas e revisão de IPVA. Com isso, decidiu contratá-lo para fazer um levantamento dos prováveis valores que teria direito a receber”.

Após fazer o referido levantamento, segundo o motorista, “alegou que ele teria direito a receber aproximadamente R$ 18 mil. Entretanto, para que isso se efetivasse, necessitava quitar algumas dívidas. O ‘tal’ consultor jurídico alegou que tinha efetuado o pagamento dessas dívidas e a esposa da vítima acabou efetuando várias transferências via Pix para contas que seriam do envolvido e de supostos funcionários do escritório, totalizando R$ 4.878,84 mil, além de entregar R$ 750 em dinheiro”.

Quando disse “que não tinha mais dinheiro [percebeu que se tratava de golpe], o suspeito passou a ofendê-lo verbalmente, chamando de ladrão, pilantra, entre outros”. Os comprovantes das transações foram anexadas à queixa e a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a processar o envolvido. A documentação acabou enviada à delegacia correspondente a área dos fatos, onde o caso vai ser investigado.

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