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Golpe do ‘intermediário’ faz mais duas vítimas em Rio Preto

Criminoso monitorou as negociações de veículo pelo WhatsApp até receber o dinheiro de uma das partes

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Divulgação/Ilustrativa

O golpe do ‘intermediário’ fez mais duas vítimas em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado nesta quinta-feira (30), um operador de 39 anos tentou comprar uma moto pelo valor de R$ 2,5 mil, pagou para um terceiro, que se apresentou como ‘parente’ do verdadeiro proprietário, mas que na verdade era o golpista.

Na Central de Flagrantes, a vítima relatou que “viu no ‘Marketplace’ do Facebook a vende do veículo pelo preço mencionado. Interessou0se e entrou em contato com o ‘vendedor’, que informou-lhe que a moto estava à venda e se encontrava na casa do cunhado, que lhe devia dinheiro. Em razão disso, pediu que não comentar sobre valores e, caso se interessasse na compra, era somente transferir o valor via Pix”.

Nesses casos, o golpista cria um anúncio com o ‘produto’ bem mais barato do que realmente foi anunciado, repostando fotos e características. No registro policial não consta os valores divulgados no anúncio verdadeiro.

O operador seguiu o depoimento dizendo que “foi para a casa da outra vítima [consultor, 19 anos], no bairro Conjunto Habitacional Nova Esperança, que lhe mostrou o veículo. Sem desconfiar de nada, transferiu a quantia de R$ 2,5 mil para duas contas de pessoas físicas [nomes feminino e masculino, diferente da pessoa que ele estava negociando]”.

A artimanha utilizada nestes golpes, é a do estelionatário ‘orientar’ o verdadeiro dono do item à venda a confirmar que é parente dele “para facilitar a venda” e a segunda vítima obedece, ficando no fim sem receber nada. Foi o que aconteceu com o jovem, que, em razão de nada ser creditado na conta dele, desconfiou de que haviam caído em um golpe.

As duas vítimas destacam que em todo o momento da negociação, o criminoso virtual estava ‘monitorando’ as partes por meio do WhatsApp. Assim que recebe o dinheiro, o estelionatário sempre bloqueia as duas partes, confirmando assim o golpe.

Os rio-pretenses foram orientados quanto ao prazo de seis meses que têm direito a processar o envolvido, período este que só passa a valer quando ele for devidamente identificado. O caso será investigado pela polícia.

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