Cidades
Rapaz é preso em flagrante com entorpecentes em ônibus interestadual
Na delegacia, suspeito fez questão de ressaltar “que não é traficante”
Um cozinheiro de 28 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (9) no bairro Parque Industrial Campo Verde em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, ele estava dentro de um coletivo, que tinha como destino final Brasília (DF), na posse de comprimidos de ecstasy e maconha. No documento consta que a prisão ocorreu por volta de 10h no km 436 da rodovia Washington Luís, mais precisamente na alça de acesso à saída para a BR-153, sentido Norte.
Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que realizavam fiscalização de rotina em ônibus interestaduais, quando abordaram o veículo, que seguia de Campo Grande (MS) para a capital federal. Assim que entraram, notaram um passageiro inquieto e nervoso. Na revista pessoal nada de ilícito foi encontrado e nem na bagagem de mão.
Já nas bagagens despachadas por ele, encontrou-se uma mochila, que dentro continha um pote de vidro e mais cinco embalagens tipo ‘zip lock’, todos com maconha, além de 17 comprimidos de ecstasy. O cozinheiro alegou que “estava mudando de Campo Grande para Uberlândia [MG] e que comprou a droga na capital do Mato Grosso do Sul”, não explicando, no entanto, o motivo de ter comprado e nem mesmo para quem seria entregue. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia.
Ao delegado, disse que “estava em deslocamento, quando policiais promoveram fiscalização na condução à beira da rodovia. Embarcou em Campo Grande e tinha como destino Uberlândia, onde conseguiu trabalho como ‘sushiman’ e iniciaria o serviço nesta sexta, bem como passaria a residir naquela cidade. A droga encontrada seria toda para consumos pessoal, já que tem o costume de frequentar festas eletrônicas. Comprou uma quantidade considerável porque em Campo Grande o preço é bem mais barato. Essa quantidade seria suficiente para consumir em quatro eventos. Quanto ao dinheiro que carregava [R$ 400] era de uma moto que tinha vendido”.
Por fim, ressaltou que “não é traficante de drogas e não comercializaria as substâncias apreendidas e nem tampouco estaria transportando par outras pessoas em troca de dinheiro”. Não adiantou. Isso porque o delegado de plantão considerou que existem elementos suficientes para confirmar o crime de tráfico de drogas. Com isso, o envolvido foi mantido preso, sem direito a fiança e encaminhado para a carceragem local, onde permanece à disposição da Justiça.
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