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Necessidade de emprego faz vítima pagar boletos falsos e cair em golpe

Rio-pretense ficou sem o dinheiro e também continuou sem trabalho

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Divulgação/Ilustrativa

A falta de emprego também é utilizada por criminosos cibernéticos para tirar dinheiro fácil das vítimas. Foi o que aconteceu nesta quinta-feira (6) com um rio-pretense, morador do bairro Vila Maria. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, desempregado, o homem de 35 anos pensou que estava contratado por uma plataforma de vendas online e acabou pagando boletos falsos.

Na Central de Flagrantes, ele relatou que “atualmente está desempregado e desde a última segunda-feira vem conversando com um homem para pleitear uma vaga na plataforma como entregador, utilizando veículo próprio. Ocorre que o envolvido informou que ‘a vaga já era dele, porém, era necessário que assinasse um contrato e pagasse dois boletos no valor de R$ 600 cada, referente ao seguro do carro dele’, onde os beneficiários finais era um homem [pessoa física, nome diferente de quem ele conversava] e uma mulher [também pessoa física]”.

Logo após pagar os documentos, “o criminoso informou que um técnico iria até a casa dele para instalar um rastreador no carro e um aplicativo no celular e que na sexta-feira já tinha uma entrega. Ocorre que, mais tarde, outro homem ligou e ‘oferece’ uma vaga melhor. Bastava pagar mais um boleto, este de R$ 700 [para mais uma pessoa física, nome masculino, diferente de todos os que tinha conversado e diferente do anterior que havia pago] e assinar um novo contrato. Além de rastreador e aplicativo, seria instalada uma câmera de monitoramento no automóvel dele”.

Somente neste momento, a vítima percebeu que se tratava de um golpe e não pagou este último documento que lhe foi enviado, seguindo para a delegacia, a fim de formalizar a queixa. O rio-pretense foi orientado quanto ao prazo de seis meses que tem direito a representar contra (processar) os envolvidos, prazo que só começa a contar quando eles forem devidamente identificados. A documentação terminou encaminhada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai investigar o caso.

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