Cidades
Plantão registra confusão na UPA Norte na madrugada desta terça-feira
De acordo com o boletim de ocorrência, caso será investigado pela polícia

Uma confusão foi registrada na madrugada desta terça-feira (4) nas dependências da UPA Norte, em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, um rapaz de 19 anos deu entrada na unidade de saúde com ferimentos feitos por arma branca. Ele e a mãe estavam nervosos, sendo que a mulher chegou a se armar com uma cadeira, segundo guardas civis municipais, ameaçando partir para cima dos agentes.
Na Central de Flagrantes, guardas reataram que era por volta de 1h40, quando foram acionados ao local devido a uma pessoa com ferimento produzido por arma branca. Segundo eles, o rapaz não queria em um primeiro momento que os socorristas aferissem os sinais vitais. instante em que a mãe dele, 46 anos, começou a tumultuar, inclusive proferindo ameaças contra a integridade física dos enfermeiros, caso o filho não fosse atendido.
Os GCMs tentaram conversar com o jovem, que já estava em atendimento. Quando ele deixou a sala de sutura, bastante alterado correu para a área externa da unidade de saúde. Neste momento, a mãe se armou com uma cadeira, a qual ameaçava arremessar contra os guardas. Devido ao comportamento das partes, foi necessário uso de força moderada para conter os ânimos e conduzir até a delegacia.
No local, a rio-pretense alegou que “foi até a UPA acompanhando o filho, que apresentava um ferimento no punho direito. Durante a triagem, os agentes de saúde tentavam indagar o filho a respeito dos fatos que teriam originado a lesão sofrida, porém ele estava bastante irritado e sem condições de responder as perguntas. Passou os dados pessoais aos socorristas e ficou aguardando o atendimento. Depois de 40 minutos, começou a questionar a demora. Quando ele estava sendo suturado, guardas municipais passaram questionar o filho, sendo que disse a eles que o rapaz não tinha condições de conversar. Em seguida, agentes passaram a oprimi-lo e por isso ficou muito nervosa, o que teria motivado a reação”.
Os documentos terminaram encaminhados para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será alvo de investigações.
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