Cidades
Último envolvido no assassinato de Júnia Calixto é morto pelo Baep
Júnia Calixto tinha 26 anos e morreu baleada na frente dos filhos de 4 e 2 anos de idade, em Rio Preto

O último investigado no inquérito de apuração do assassinato de Júnia Calixto, de 26 anos, foi morto na tarde desta quarta-feira (5/2) durante uma troca de tiros com policiais do Baep, no bairro João Paulo II, na zona norte de Rio Preto.
Segundo informações preliminares da 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) do Deinter 5, José Guilherme Louzano Junior estava foragido. Os policiais militares estavam cientes do mandado de prisão expedido pela Justiça contra ele, e o encontraram.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Guilherme reagiu sacando uma arma e atirando contra os policiais, mas foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
A equipe da ‘Homicídios’ já está no local e a perícia técnicp-científica foi acionada. Os outros dois envolvidos no assassinato de Júnia já estão presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.
Os dois foram indiciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (pelo motivo fútil, pela emboscada e por ter sido praticado para assegurar a impunidade de outro crime), corrupção de menores, fraude processual e associação criminosa. Todos ostentam antecedentes criminais e são conhecidos por participação ativa na chamada “guerra de bairros”.
Entenda o Crime
Júnia Calixto, de 26 anos, foi assassinada no dia 20 de agosto de 2024, no bairro João Paulo II. Ela estava caminhando com o filho de quatro anos no colo, quando dois homens se aproximaram em uma moto. Um deles desceu e começou a persegui-la. Ele mandou ela colocar a criança no chão e depois disparou sete tiros contra ela; com total frieza, que chegou a descarregar e carregar a arma.
Júnia morreu gritando por Deus na frente dos filhos de dois e de quatro anos de idade.
Na época, os criminosos aliciaram um adolescente de 14 anos para assumir o homicídio e assim permanecerem impunes. Em troca, os autores dariam ao adolescente uma arma de fogo, uma motocicleta e quantia em dinheiro. Para tanto, fizeram com que o menor portasse o mesmo revólver utilizado para disparar contra a vítima, denunciando sua localização à Polícia Militar, para que fosse apreendido na posse da arma.
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