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Mulher é enganada por quadrilha e fica no prejuízo ao tentar comprar carro

Criminosos teria dito que “era tudo falso e que falava da cadeia com a vítima”

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Divulgação/Ilustrativa

Uma autônoma de 22 anos foi enganada e acabou com prejuízo de R$ 5 mil. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado nesta segunda-feira (24), ela tentou comprar um carro no ‘Market Place’ do Facebook e golpistas a convenceram a pagar taxa e adiantamento do valor do veículo.

Na Central de Flagrantes, a rio-pretense, moradora do Parque Residencial da Fraternidade, relatou que “viu um anúncio de um veículo Corsa preto, sem imagem da placa do automóvel, no valor de R$ 13,5 mil. Entrou em contato com o ‘vendedor’ [número com DDD 017] pelo WhatsApp. As mensagens de áudio eram de voz masculina. Quis fechar a compra, sendo que falsário disse que para tal compra, um outro homem entraria em contato. Ele seria do ‘Cartório de Notas’ da cidade de Barretos”.

Seguiu o depoimento dizendo que “em seguida, entrou em contato o ‘tal’ homem, mostrando documentos referentes ao veículo pelo WhatsApp [DDD 016], dizendo que para efetuar a compra teria que primeiro pagar uma taxa de administração no valor de R$ 690,80 por meio de Pix. Em contato novamente com o ‘vendedor’ sobre tal valor da taxa, respondeu a ela que poderia pagar e que a tiraria do valor final do automóvel. Mandou então o contrato de compra e venda, dizendo que era para a vítima confirmar se tudo estava certo e que estava fazendo o encaminhamento ao Detran. Disse para fornecer o CPF para examinar o crédito”.

Após a vítima mandar o CPF, o golpista disse “que o escore dela estava baixo e por isso precisava dar um valor de entrada de R$ 4.309,20 mil e seriam feitas depois notas promissórias no nome da vítima para pagamento do restante. Efetuou esse segundo pagamento e o suspeito disse que ‘estava tudo certo e iria levar o veículo até a residência dela’. Após a demora, ligou para o ‘vendedor’ diversas vezes, sendo que não conseguiu falar, desconfiando então ter caído em um golpe”.

A rio-pretense tentou falar também no ‘cartório’ e, em certo momento, ouviu da voz no outro lado da linha “que na verdade tudo era falso, que se tratava de uma quadrilha, sendo que estava falando de uma cadeia e o veículo não chegaria”. Mesmo recebendo uma chave Pix referente a uma conta de pessoa física e nome feminino, sem desconfiar de nada, ela efetuou os dois pagamentos citados.

Na delegacia, forneceu os prints dos Pix efetuados, que foram anexados digitalmente à queixa. As mensagens, tanto de áudio como escritas, disponibilizará posteriormente na unidade policial competente a dar prosseguimento à apuração dos fatos. Por fim, a vítima informou que “procurou a agência onde possui conta, na tentativa de suspender as transferências e foi informada que teria que esperar um prazo de 11 dias úteis para ver se a contestação da transação realmente seria realizada”.

Ela foi orientada sobre o prazo de 6 meses para manifestar desejo em oferecer ação penal (processo), prazo que só passa a valer quando os envolvidos forem identificados. A documentação terminou enviada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, local onde serão realizadas as investigações.

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