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Polícia desarticula organização que explorava mulheres sexualmente na região

Grupo criminoso atraia mulheres em vulnerabilidade social com falsa promessa de emprego, mas as mantinham em cárcere privado, em boates

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Divulgação/ Polícia Civil

A Polícia Civil identificou uma organização criminosa investigada por explorar mulheres sexualmente e mantê-las em cárcere privado, em cidades da região, no noroeste paulista.

Nesta segunda-feira (24/3), 36 policiais foram mobilizados para cumprir mandados de busca e apreensão em boates de Catanduva, Auriflama e Pereira Barreto.

Como a investigação começou 

A investigação iniciou após a morte de uma mulher em uma boate de Auriflama. A informação preliminar é de que a vítima havia tirado a própria vida, mas durante a apuração, os policiais descobriram que as vítimas eram mulheres em vulnerabilidade social, atraídas por falsas promessas de trabalho com grandes lucros nas casas noturnas, mas depois eram proibidas de sair do local e de manter contato com outras pessoas. Elas passavam fome e também sofriam pressão psicológica.

A partir dessas informações, o caso passou a ser investigado como induzimento ao suicídio ou tentativa de homicídio.

A investigação da Polícia Civil apontou ainda, que algumas mulheres eram estupradas como forma de pagamento por “dívidas”, já que eram obrigadas a consumir drogas vendidas pelos administradores das boates.

Ao menos três estabelecimentos foram identificados. Os policiais apreenderam armas, celulares, drogas e cadernos de anotações de contabilidade.

A Justiça determinou que os estabelecimentos fossem fechados e lacrados.

A organização criminosa também é investigada por favorecimento da prostituição, homicídio, estupro e cárcere privado. Há suspeita de que garotas menores de idade estejam entre as vítimas.

A Polícia Civil ainda busca outras mulheres que tenham sido vítimas de estupro e cárcere privado. As denúncias anônimas podem ser feitas pelo 181 ou no telefone da Delegacia de Auriflama: (17) 3482-1035.

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