Entregador foge em alta velocidade, mas acaba detido pela GCM em Rio Preto

Um entregador de 35 anos foi detido com drogas na madrugada deste sábado (12) em uma via do bairro Residencial Palestra. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, inicialmente, GCMs formalizariam apenas infrações de trânsito, mas o homem iniciou uma fuga em alta velocidade, até ser abordado.

Na Central de Flagrantes, agentes relataram que era por volta de 4h10, quando faziam patrulhamento pela avenida Hernani Pires Domingues e visualizaram o envolvido em uma moto CG 125 Titan prata. Ao ver a viatura, ele passou realizar manobras arriscadas na via (malabarismos), inclusive trafegando em alta velocidade pela contramão.

A equipe se preparava para efetuar a abordagem de natureza administrativa, visando formalizar multas, mas o motociclista desobedeceu a ordem de parada e iniciou uma fuga pela mesma avenida trafegando de forma imprudente e colocando em risco a segurança dele e das demais pessoas no local, como pedestres e motoristas.

O suspeito foi abordado tempo depois, no cruzamento da Hernani Pires com a rua Aparecida do Taboado. Na revista pessoal, encontraram cinco porções de maconha. Com isso, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia. Em pesquisa em relação ao veículo, descobriram um elevado número de infrações de trânsito, além de débitos pendentes e o número do chassi estava parcialmente raspado.

Questionado, o entregador disse em um primeiro momento “teria comprado em leilão” e depois mudou a versão, afirmando que “comprou de um terceiro [desconhecido]”, não apresentando justificativas plausíveis sobre a procedência da motocicleta. Ao delegado, ele acrescentou que “a comprou de um homem em uma garagem [não soube informar o lugar] via ‘Market Place’ do Facebook e a usa para trabalhar. O vendedor, inclusive, lhe deu um papel como ‘motocicleta de leilão’. Quando à droga, era para consumo pessoal”.

A moto acabou apreendida e encaminha para o pátio de Cedral e o motociclista se comprometeu a apresentar eventual documentação do veículo na delegacia correspondente a área dos fatos, quando for solicitado. O entorpecente também terminou apreendido.

Segundo o delegado, “neste momento não há elementos que possam causar uma prisão em flagrante do entregador [qualificado no documento como ‘investigado’], nem mesmo que tenha adulterado o sinal identificador da motocicleta”. Com isso, a documentação terminou encaminhada ao distrito policial correspondente ao local em que aconteceu a ocorrência, onde o caso será investigado.