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MP e Corregedoria apuram vídeo do Baep com cruz em chamas

Imagens foram removidas das redes sociais após repercussão negativa

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O Ministério Público de Rio Preto (MP) e a Corregedoria da Polícia Militar vão apurar o conteúdo de um vídeo publicado nas redes sociais do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que mostra uma cruz em chamas. As imagens, que também marcavam os perfis oficiais do Comando de Policiamento do Interior (CPI-5) e do tenente-coronel José Thomaz Costa Júnior, foram removidas após a repercussão.

O vídeo, publicado na terça-feira (15), tinha 17 segundos e exibia ao menos 16 policiais militares posicionados diante de uma cruz em chamas. Captadas por drone, as imagens também mostravam a sigla do Baep formada por fogo, um caminho de fogo no chão e cinco viaturas da corporação.

A publicação gerou polêmica nas redes sociais e foi repercutida por veículos de imprensa como Folha de S.Paulo, Metrópoles e GloboNews. O ato foi comparado a cerimônias realizadas pela organização supremacista branca Ku Klux Klan (KKK), que historicamente utilizava cruzes em chamas em seus rituais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que, assim que tomou conhecimento do vídeo, a corporação instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias do caso. “A corporação não compactua com desvios de conduta”, ressaltou o comunicado.

Confira a nota da SSP na íntegra:

“A Polícia Militar é uma instituição legalista e repudia toda e qualquer manifestação de intolerância. Assim que tomou conhecimento das imagens, a Corporação instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias relativas ao caso. A Corporação não compactua com desvios de conduta e reforça que qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada e os envolvidos responsabilizados.”

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