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Em Rio Preto, briga entre taxistas acaba em fratura e boletim de ocorrência

Caso vai ser investigado pela Polícia Civil

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Divulgação/Ilustrativa

Dois taxistas brigaram no Centro de Rio Preto neste domingo (4) e um deles acabou sofrendo uma fratura na perna durante a confusão. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, um dos envolvidos acusou o outro de ser ‘fofoqueiro’, dando início ao confronto.

Policiais militares relataram na Central foram acionados via rádio por volta de 6h40, para atender ocorrência de vias de fato, onde ocorreu a desinteligência entre os taxistas, de 55 e 53 anos. Encontraram no referido endereço a vítima (53 anos) caída ao solo com forte dores na perna direita, com suspeita de fratura na tíbia.

Socorrido pelo Resgate, recebeu os primeiros no local e na sequência acabou encaminhado ao Hospital Austa. Antes porém, disse aos agentes que “que ao chegar ao local e ao cumprimentar o colega de profissão, este o empurrou e na sequência chutou-lhe a perna direita, causando-lhe forte dor e suspeita de fratura”.

Já o suspeito, alegou “que estava no local conversando com um outro taxista [que recusou-se a ser testemunha, pois não queria envolver-se], momento em que chegou a vítima e disse: ‘bom dia para quem não é fofoqueiro’. Questionou o porquê da alegação, e na sequência ele lhe desferiu um chute com a perna direita na canela da perna esquerda. Para defender-se, empurrou-o e ele caiu ao solo”.

Destacou ainda que “com o chute que a vítima desferiu, acabou fraturando a própria tíbia direita”. Policiais ressaltaram ainda que no local existem câmeras de monitoramento de segurança. As vítimas foram orientadas quanto ao prazo 6 meses que possuem direito a entrar com representação criminal uma contra a outra.

O delegado de plantão expediu requisição para exame de corpo de delito a ambos, que devem ser realizados no IML. No despacho, afirmou “não haver nesta etapa elementos de convicção firmes e aptos a, desde já, deliberar pela prisão em flagrante do taxista de 55 anos. Isto porque há conflito nas versões sobre quem teria desferido o primeiro golpe contra quem, sendo que um imputa ao outro, ao passo que ambos sustentam haver lesões recíprocas”.

Os policiais não presenciaram os fatos e relataram também não terem visto qualquer tipo de agressão, pelo menos a partir do instante que chegaram ao local. “Assim, é impossível saber quem teria iniciado a agressão física e quem teria reagido em legítima defesa”, completa o delegado.

A documentação terminou encaminhada ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será investigado. Até o encerramento da apresentação da ocorrência na delegacia, não havia nenhuma atualização do quadro de saúde da vítima.

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