Redes Sociais

Cidades

Mulher envia quase R$ 20 mil para falso soldado americano e fica no prejuízo

Golpista afirmou para a vítima que “estava cansado dos horrores da guerra”

Publicado há

em

Divulgação/Ilustrativa

Uma assistente financeiro de 32 anos acreditou uma história de cinema e acabou com prejuízo de R$ 17 mil em Rio Preto. De acordo com informações do registro policial, formalizado neste sábado (24), ela pensou que conversava com um soldado norte americano, que viria ao Brasil conhecê-la após fugir de uma guerra.

Na Central de Flagrantes, a vítima relatou que “no ano passado conheceu por meio do Facebook um indivíduo, que se identificou como americano e estava em missão de guerra em Israel. Nisso, iniciou relacionamento por mensagens de texto por meio da rede social. Em dado momento, o criminoso, alegando estar farto dos horrores da guerra, solicitou-lhe dinheiro emprestado para fugir do país, pois as contas bancárias e dinheiro estavam bloqueados”.

Seguiu o depoimento dizendo que “o homem alegou necessitar de dinheiro para fugir para os Estados Unidos, em Houston, cidade natal dele e, posteriormente iria encontrar-se com ela no Brasil. Acreditou realmente nas histórias relatadas e transferiu via Pix o valor total de R$ 17 mil”. Mesmo a conta destino sendo de uma brasileira, uma mulher, a vítima mandou os valores sem questionar e só depois desconfiou que fora vítima de estelionato.

A rio-pretense esclareceu ainda “que no período em que estava em contato com o suposto americano, recebeu inúmeras vezes, dinheiro na conta bancária dela, sendo induzida e instruída pelo criminoso a resgatar o valor e comprar criptomoedas. Ao receber, acreditando que fora enviado por ele, resgatava e adquiria as criptomoedas. Mas não tem ciência do número exato dos valores recebidos na conta bancária dela e dos valores das criptomoedas negociadas”.

Ela ressaltou apenas “que foram várias transferências recebidas e várias criptomoedas adquiridas, sendo que as citadas criptomoedas negociadas foram depositadas em uma conta que desconhece”. A vítima foi orientada quanto ao prazo de 6 meses para ofertar representação criminal (processo) contra os autores do crime. Esse prazo só passa a valer quando eles forem identificados.

A documentação terminou encaminhada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será alvo de apuração por parte da Polícia Civil de Rio Preto.

AS MAIS LIDAS