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Revitalização vai concluir projeto original da Catedral de Rio Preto após 50 anos

Obras marcam elevação da Diocese a Arquidiocese e incluem torre e cruz previstas desde a década de 1970

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A Catedral de Rio Preto passará por uma ampla revitalização que promete, após meio século, concluir o projeto arquitetônico original. As intervenções incluem a construção da torre frontal e da cruz que estavam previstas no plano elaborado nos anos 1970, mas que nunca saíram do papel.

A obra coincide com um momento histórico para a Igreja local: a elevação da Diocese à condição de Arquidiocese, marcada para 2025. “Agora, como Arquidiocese, nosso compromisso com a revitalização da Catedral se faz maior. Ela assume a condição de Catedral Metropolitana, sinal de unidade regional que a todos alcança”, afirmou Dom Antônio Emídio Vilar, arcebispo nomeado para a nova Arquidiocese de São José do Rio Preto.

O novo projeto arquitetônico é assinado pelo arquiteto Heitor Mistilides Polizio, de 41 anos, sócio da Copoli Construções. Segundo ele, a proposta visa à preservação e conservação do edifício, respeitando suas dimensões e estilo original. “A reforma é voltada à manutenção do prédio. Foi incorporado um elemento decorativo frontal com torre e cruz, além da limpeza da fachada, com remoção de gradis e escadarias que comprometem a visualização do conjunto”, explicou.

O projeto resgata o plano idealizado em 1973 pelo padre Santo Marini, com autoria do engenheiro espanhol Victor Pelaez, da empresa Pelaez e Junqueira LDA. As obras da nova Catedral começaram em 1975, após a demolição da antiga igreja, e o templo atual foi inaugurado no início da década de 1980. A torre e a cruz, no entanto, permaneceram inacabadas.

A revitalização será executada conforme a arrecadação de recursos. A Arquidiocese informou que diversas ações serão realizadas para angariar fundos, incluindo campanhas de doação mensal entre os fiéis. “É uma obra de grande importância para a preservação de um patrimônio religioso e cultural que, com o tempo, apresenta desgastes naturais. Cada intervenção será estudada com cuidado técnico”, completou Polizio.

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