Cidades
Rio-pretense tenta vender móvel na internet, cai em golpe e fica no prejuízo
Suposta atendente de site alegou que seria necessário o pagamento de taxas para a venda

O plantão policial de Rio Preto registrou mais um caso de estelionato. Desta vez, a vítima foi uma atendente de 19 anos. De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado nesta segunda-feira (5), ela tentou vender um sofá na internet e acabou pagando por supostas taxas, que “seriam devolvidas” e perdeu mais de R$ 1 mil.
Na Central de Flagrantes, a jovem relatou que “na data de 3 de maio anunciou no Facebook a venda de um sofá pelo valor de R$ 650. Posteriormente, uma mulher entrou em contato alegando ter cadastro em outro site e solicitou que anunciasse nesse referido site, pois estava interessada na compra do sofá”.
Seguiu o depoimento dizendo que “acreditou nas alegações e realizou o procedimento. Após, entrou em contato outra mulher informando-a que era funcionária do site e que o produto anunciado foi vendido. Para ‘desbloqueio’ e ‘transferência’ do valor para a conta bancária dela seria necessário o pagamento de uma taxa de R$ 200. Não havia necessidade de preocupação, pois, o valor cobrado seria estornado”.
Novamente “acreditou e transferiu o valor via Pix. Após isso, novamente por ligação a mulher relatou que o valor da venda não havia sido transferido para a conta dela em razão da ocorrência de ‘erro no sistema’ e que devido a esse fato seria necessário, por mera formalidade, a transferência de R$ 850 e que ficasse tranquila, pois o valor não seria retirado da conta, somente haveria a emissão de um comprovante, sem a efetivação de transferência do valor”.
Mais uma vez “acreditou e transferiu R$ 850 [as duas transferências foram feitas para contas – teoricamente – de pessoa jurídica]. Logo depois a suposta funcionária do site entrou novamente em contato, alegando que houve novo erro e que transferisse de R$ 1,5 mil. Contudo, desconfiou e não pagou esse último valor solicitado”.
A rio-pretense foi orientada quanto ao prazo de 6 meses que tem direito a entrar com processo criminal contra os envolvidos. Este prazo só passa a valer quando eles forem devidamente identificados. Os documentos terminaram encaminhados ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será investigado.