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Conflitos após furtos geram agressões no Calçadão de Rio Preto

Polícia considerou o caso como “crime de bagatela” e liberou a suspeita

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Reprodução/ Google Street View

Uma mulher de 25 anos foi detida na tarde desta quarta-feira (5/6) após ser flagrada furtando produtos em duas lojas localizadas na rua Bernardino de Campos, no Calçadão de Rio Preto. Durante a abordagem de uma gerente e uma funcionária, a suspeita reagiu e houve luta corporal no interior de um dos estabelecimentos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por populares até a loja de utilidades, onde teria ocorrido um desentendimento. No local, a gerente informou aos policiais que já suspeitava da cliente, por furtos anteriores, inclusive com imagens em vídeo.

Na ocasião, a suspeita foi vista colocando três colares dentro da bolsa. Em seguida, passou pelo caixa e pagou apenas por uma tornozeleira. Antes de sair da loja, ainda furtou três pares de brincos, escondendo-os junto ao celular, totalizando R$ 114,00 em mercadorias furtadas.

Ao ser abordada pela gerente e por uma funcionária, houve um confronto físico entre as três, resultando em agressões mútuas. A Polícia Militar conduziu todas as envolvidas à Central de Flagrantes.

Durante a apresentação da ocorrência, os policiais localizaram dentro da bolsa da suspeita uma sacola de uma loja de cosméticos, também instalada no Calçadão. A equipe então entrou em contato com o supervisor do estabelecimento, que analisou as imagens do sistema de monitoramento e constatou o furto de duas tinturas para cabelo e duas águas oxigenadas, avaliadas em R$ 99,00. No entanto, parte dos produtos encontrados com a mulher havia sido paga — como um lenço umedecido e um desodorante.

Todos os produtos foram devolvidos aos estabelecimentos. A Polícia Civil considerou os furtos de baixo valor, o fato de os bens terem sido restituídos e a ausência de prejuízo significativo. Diante disso, a ocorrência foi registrada, mas não resultou em prisão.

A autoridade policial entendeu, nesta etapa inicial da investigação, que se trata de um caso de “crime de bagatela” — quando o valor subtraído é considerado insignificante e não gera repercussão penal imediata. Ainda assim, as envolvidas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.

O caso será apurado em inquérito, com base nas imagens e nos relatos colhidos.

 

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