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Homem morre após surto e intervenção policial em Upa na região

Indivíduo teria quebrado objetos na unidade de saúde e teria morrido dentro da viatura da PM; caso é investigado

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Reprodução/ Prefeitura de Fernandópolis

Um homem de 34 anos morreu após sofrer um surto e ser contido pela Polícia Militar na manhã deste domingo (6/7), em Fernandópolis, na macrorregião de Rio Preto. Identificado como Nelson de Jesus Santana Junior, ele foi detido após quebrar objetos dentro da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) da cidade e morreu dentro do compartimento de presos da viatura, momentos depois da ocorrência.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Central de Polícia Judiciária do município, o caso começou por volta das 7h, quando a Polícia Militar foi acionada para conter um homem em aparente surto psicótico, que danificava equipamentos em uma das salas do Upa. A ocorrência foi inicialmente registrada como dano qualificado.

Enquanto os policiais e técnicos de enfermagem aguardavam a troca de turno e a chegada da perícia no local, um dos profissionais do unidade, ao sair para fumar, percebeu que o homem detido apresentava as mãos arroxeadas dentro da viatura. Ele chamou a equipe médica, e os policiais abriram o compartimento onde o homem estava para verificar os sinais vitais.

Sem apresentar movimentos respiratórios, o detido foi retirado da viatura e deitado no chão, do lado de fora da delegacia. Técnicos de enfermagem iniciaram as manobras de ressuscitação, que continuaram até a chegada da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A médica de plantão assumiu o atendimento e realizou procedimentos como intubação orotraqueal, mas, após cerca de 30 minutos de tentativas, o homem não reagiu.

A Polícia Civil determinou o envio da perícia para a delegacia, local onde o óbito foi constatado, além da realização de exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML), para esclarecer a causa da morte. Também foi apreendido o celular da vítima para investigação.

Depoimentos dos técnicos de enfermagem, da enfermeira e da coordenadora do Upa foram colhidos, e a unidade foi orientada a preservar as imagens de segurança, que serão solicitadas formalmente pela polícia. O caso segue em apuração para esclarecer as circunstâncias da morte sob custódia.

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