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Auxiliar de limpeza denuncia injúria racial em escola particular de Rio Preto

Mulher afirma ter sido ofendida por colega de trabalho com expressões racistas durante o expediente

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Reprodução/ imagem ilustrativa/ Freepik

Uma auxiliar de limpeza de 51 anos procurou a Central de Flagrantes de Rio Preto nesta sexta-feira (24/10), para denunciar que foi vítima de injúria racial dentro da escola particular onde trabalha, no Jardim Panorama. O episódio teria ocorrido na manhã do mesmo dia, durante o expediente.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que uma colega de trabalho, de 29 anos, se aproximou de forma agressiva para discutir, após ouvir de uma encarregada que a auxiliar estaria insatisfeita com seu desempenho. Ao tentar encerrar o assunto e sugerir que a questão fosse tratada com a supervisora, a funcionária passou a xingá-la com palavras de teor racista, chamando-a de “nega” e “preta vagabunda que não gosta de trabalhar”.

A situação ficou tensa e a agressora ainda teria tentado partir para cima da vítima, sendo contida por outro funcionário e pelo segurança da escola. Ambas foram levadas até a supervisora, que, segundo a denunciante, teria apenas advertido a auxiliar e pedido para que o caso não “manchasse o nome da instituição”.

Ao informar que registraria a ocorrência, a mulher foi comunicada de que a autora das ofensas, que estava na escola havia cerca de duas semanas, havia sido demitida por justa causa. Mesmo assim, a vítima afirmou ter se sentido desamparada diante da postura da direção.

O caso foi registrado como injúria racial e preconceito de raça e cor. A polícia deverá investigar o caso.

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