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Força-tarefa liberta 18 pessoas em clínica irregular de Rio Preto

Fiscalização encontrou pacientes mantidos sem ordem judicial em unidade que funcionava sem licença sanitária na Estância Jockey Clube

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GCM/SMCS

Uma operação conjunta realizada nesta segunda-feira (20/10) em Rio Preto resultou na libertação de 18 pessoas que estavam internadas compulsoriamente sem respaldo judicial em uma clínica de reabilitação localizada na Estância Jockey Clube.

A ação foi coordenada pelo Ministério Público, com apoio da Guarda Civil Municipal, Vigilância Sanitária e Secretaria de Assistência Social. No local, as equipes constataram irregularidades no funcionamento da unidade, que não possuía licenciamento sanitário para operar.

De acordo com o promotor de Justiça Sérgio Clementino, a clínica ainda não foi oficialmente interditada, mas a medida deve ser formalizada após o contato com as famílias dos pacientes.

“Vários internos foram liberados por estarem em situação irregular, e outros permanecem por dependerem de cuidados psiquiátricos e da comunicação com os parentes”, afirmou.

A Prefeitura de Rio Preto informou que a fiscalização foi realizada a pedido do Ministério Público e resultou na interdição cautelar do local. Técnicos da Saúde e da Assistência Social avaliaram as condições clínicas dos internos. Os que estavam em boas condições e quiseram deixar o local foram encaminhados para as residências dos familiares. Já os pacientes com limitações de saúde seguem temporariamente na unidade.

A proprietária da clínica foi orientada a contatar os familiares para organizar a retirada dos demais internos. O caso continuará sob acompanhamento do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização municipais.

Leia a nota da Prefeitura na íntegra:

“A Prefeitura de Rio Preto, por meio das Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social, participou, a pedido do Ministério Público, de uma ação conjunta de fiscalização em uma clínica de dependentes químicos. A operação foi realizada na manhã desta segunda-feira, 20/10, e resultou na interdição cautelar do local, que não possuía licenciamento sanitário para funcionamento.

Durante a ação, equipes da Prefeitura avaliaram as condições de saúde dos residentes. Os internos que estavam em condições e manifestaram desejo de deixar o local foram encaminhados para as casas de seus familiares. Já aqueles com limitações de saúde permaneceram na clínica temporariamente, e a proprietária foi orientada a entrar em contato com as famílias para buscarem os internos.”. 

Veja Fotos:

(Divulgação/ GCM)

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