Cultura
Secretário de Cultura faz balanço do Fit: “Avançamos muito”
Ao apresentar os números do evento, o secretário municipal de Cultura, Alexandre Costa garante que festival manteve acesa a chama da cultura, mesmo diante do cenário de crise

A organização do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT comunica que a 15ª edição atingiu a expectativa de reunir mais de 30 mil pessoas nesses nove dias de evento. Todos os 15.871 ingressos, para os espaços fechados, foram distribuídos, totalizando a arrecadação de ingressos trocados, somando ainda 160 participantes nas atividades formativas e a arrecadação de mais de mil livros – que serão doados para o acervo da Biblioteca Municipal – e uma tonelada e meia de alimentos já entregues para o Fundo Social de Solidariedade.
O público conferiu 55 apresentações, de 31 espetáculos diferentes, oito atividades formativas e uma exposição fotográfica, em 18 locais espalhados pelos quatro cantos da cidade. Nesta edição, o Festival proporcionou ao público o acesso à cultura de sete países diferentes vivenciando os espetáculos e as oficinas – Brasil, Espanha, Portugal, México, Uruguai, Armênia e França – e a diversidade artística de sete estados brasileiros: São Paulo; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Minas Gerais; Ceará; Brasília; e Paraná.
Para a sua realização, o FIT contou com aproximadamente 500 profissionais envolvidos entre atores, técnica, segurança, produção e outros. A estimativa é que a movimentação financeira gerada com o Festival tenha sido em torno de um milhão e meio de reais. Os setores de hotelaria, alimentação, entretenimento, transporte e comércio estão entre os mais aquecidos pelo evento.
Segundo o secretário de Cultura de São José do Rio Preto, Alexandre Costa, não há como fugir deste momento de crise que o país vem passando, que vem ganhando destaque em várias mídias, porém, mesmo diante deste cenário complicado, o Festival manteve viva a chama do teatro em nossa cidade. “Mesmo com escassez de tempo foi possível realizar um bom Festival. A Prefeitura se esforçou para realizar o evento para a população, com colaboração de várias secretarias. A união de forças foi a característica principal desta edição, além dos correalizadores, tivemos a colaboração ativa dos curadores, produtores, companhias teatrais e grandes nomes do teatro rio-pretense. Acredito que a curadoria acertou muito dentro da realidade financeira disponível para contratação dos grupos que por aqui passaram. Dentro do conceito proposto para este ano avançamos muito”, reforça o secretário.
Para o coordenador da curadoria do FIT 2015, Antonio do Valle, o saldo foi muito positivo. “Mesmo com um período curto para curadoria, tivemos excelentes espetáculos como Tchekhov, Travessia, Amarillo, Comissura, Amém, Uma Flor de Dama, Cabeça Oca, Monóculo, Minha Vida é Nada Depois dessa História, Uirapuru, O Baile dos Anastácio, Como a Gente Gosta, Cartas Libanesas, O Animal na Sala, sem esquecer do espetáculo Casa Grande Senzala. Valeu a pena o esforço, luta de todos. Sempre ‘vale a pena quando a alma não é pequena’. E viva a pessoa e viva ao teatro”, comenta o coordenador.
André Fachinetti, diretor da Renova Projetos e Produções, correalizador do FIT 2015 fala sobre a expressividade desta edição do evento. “O Festival foi altamente positivo e bastante expressivo. Quem está de fora sabe que fazer um festival em pouco tempo é e foi um grande desafio. Todos os envolvidos, desde o início, valorizam a história do FIT e não mediram esforços para sua realização.”.
Segundo Humberto Sinibaldi Neto um dos fundadores do Festival Nacional de Teatro de São José do Rio Preto, esta edição apresentou espetáculos de grande categoria como Amarillo, Comissura, Cartas Libanesas, Amém, MUNDOMUDO. “Como em qualquer grande evento, sempre é válido discutir novas fórmulas para aperfeiçoar, mas o que fica desta edição é balanço com saldo muito positivo”, ressalta Sinibaldi.
O sociólogo e professor Vitor Augusto Ferreira da Silva, que na abertura da bilheteria foi o primeiro da fila e organizou uma verdadeira maratona para acompanhar a programação do Festival, conta da experiência vivida nesta edição do FIT. “O que mais eu vou levar neste FIT foi a experiência de ir ao espetáculo Os Círculos das Baleias e acompanhar crianças, que pela primeira vez foram ao teatro, maravilhadas em ver uma onda construída no cenário e achar que de fato poderia ser o mar de verdade, se divertirem e gostarem da arte, e o sorriso no rosto dessas crianças foi sensacional. Assim também com os idosos na Agerip, (onde foi apresentado o espetáculo “Mazzaropi – um certo Sonhador”) que viram seu passado sendo apresentando na história de Mazzaropi e acompanharam um lindo coral, com uma música que era conhecida deles. Ver esses dois momentos, a criança e a terceira idade desfrutando o verdadeiro poder do teatro e tudo que ele traz de bom, foi uma experiência que vou levar para o resto da minha vida.”, ressalta o sociólogo.
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