Economia
Em novembro, Rio Preto perde empregos na construção civil
Pesquisa do SindusCon-SP aponta redução de vagas em quase todas cidades da região noroeste. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (dia 19)

A pesquisa de emprego realizada pelo SindusCon-SP em parceria a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego, voltou a mostrar dados negativos referentes a novembro de 2015. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (dia 19). Em novembro foram fechadas 105 vagas em Rio Preto. Já no país, em novembro, foram fechadas mais de 61 mil vagas. Na região noroeste o total de postos de trabalho fechados chegou a 499, o que representa uma queda de 1,65% em relação ao mês anterior. Catanduva manteve a tendência de queda que vem desde fevereiro de 2015. Em novembro foram cortadas mais 41 vagas diminuindo para 1.307 o número de trabalhadores com registro no segmento. A queda foi de 3,04% em relação a outubro.
Votuporanga também apresentou dados negativos. O município perdeu 35 vagas na construção civil, representando queda de 2,19% em relação a outubro. Votuporanga passou a ter 1.563 trabalhadores formalmente empregados. Em Fernandópolis o emprego no setor também está em queda. Foram cortados 44 postos de trabalho diminuindo para 808 o número de vagas com carteira assinada, o que representa queda de 5,16% em relação a outubro.
No estado de São Paulo, o emprego caiu 1,62% em novembro em relação a outubro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 12,8 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, a queda no período foi de 0,71% (-5,5 mil vagas). No acumulado ano, a redução do número de empregados no estado foi de 7,77% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que o segmento imobiliário respondeu pelo pior desempenho (-10,07%). O estoque de trabalhadores caiu para 776,4 mil. Em 12 meses, entre as regionais, Presidente Prudente apresentou a maior queda, de 23,93%. Na capital, que responde por 46% do total de empregos no setor, a retração no mesmo comparativo foi de 11,73%.
No Brasil
Em todo o Brasil a construção civil brasileira perdeu em novembro o patamar de 3 milhões de postos de trabalho, segundo pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego. O setor encerrou o mês de novembro com 2,9 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado em agosto de 2010. Em 12 meses foram cortadas 514 mil vagas. Em relação ao mês anterior, a pesquisa indica queda de 2% no nível de emprego, com o fechamento de 61,3 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais. Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em novembro foi de 23,2 mil.
Para o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a forte queda no nível de emprego da construção em novembro reflete tanto a persistência da retração dos investimentos como o fenômeno sazonal de mais demissões que contratações, que acontece nos dois últimos meses de cada ano, quando o ritmo das obras diminui. “Sem novos projetos para execução imediata e desprovidas de um horizonte para a retomada da confiança, as empresas da construção continuaram demitindo”, comenta.
Por segmento, preparação de terreno teve a maior retração (3,63%) em novembro em comparação a outubro, seguido de infraestrutura (3,01%) e pelo segmento imobiliário (2,04%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda (14,46%), seguido pelo segmento imobiliário (13%). A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (- 5,13%), e no Centro-Oeste (-2,57%).
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