Redes Sociais

Economia

Empresa de Rio Preto fatura 10 milhões de reais vendendo sapatos femininos

Na era das compras on-line, Quinta Valentina chega à marca de 300 mil pares de sapatos vendidos dentro da casa de seus clientes e com uma rede de 185 franquias

Publicado há

em

 “Mais tecnologia, mais tempo disponível”: essa é a máxima dos tempos atuais. Certo? Nem tanto. É justamente na falta de tempo que vivemos hoje em dia e na busca pelo conforto que o empresário Renato Kuyumjian encontrou uma grande oportunidade. Em tempos de e-commerce e de compras a apenas um clique, Kuyumijan, pela contramão, e transformou a Quinta Valentina em uma robusta operação de venda direta personalizadas de calçados: são 185 franquias home based ativas. Apenas em 2016, a rede estima faturar R$ 11 milhões – um crescimento de 35% em relação ao ano anterior.

Presente em todos os estados brasileiros, com maior presença no Sudeste e Sul, a rede vende os mais diversos modelos de sapatos femininos que custam entre R$ 99 e R$ 279. O ticket médio é de R$ 189. São peças desenvolvidas pela Quinta Valentina, mesclando moda clássica com conceitos modernos.

Os sapatos encontram demanda por mulheres contemporâneas, autênticas e ativas, que não querem perder tempo, literalmente, ‘gastando sola do sapato’ na busca por uma peça de qualidade para calçar. Por isso, as franqueadas e os franqueados da rede criam oportunidades de venda em vários ambientes. Vendem os calçados em visitas individuais, em reuniões familiares e de amigos, estabelecem parcerias com empresas entre tantas outras formas de atingir o cliente final. E vendem, vendem muito!

Além disso, outro importante diferencial está à possibilidade de a clientela receber e poder ficar com os sapatos por um período para experimentá-los no conforto de sua casa.

Para começar o negócio, é preciso investir, ao todo, aproximadamente R$ 25 mil. Nesta quantia, estão inclusos o valor do estoque inicial – que é de 136 pares de sapatos – e a taxa de franquia, além de produtos de apoio as vendas. Logo após o treinamento, o franqueado já pode começar a operar. “Nosso modelo é muito vantajoso porque ao vender todo o estoque inicial, o franqueado já recupera seu investimento e passa a lucrar”, afirma Renato Kuyumijan. “Além disso, nosso modelo não envolve custos operacionais embutidos, como custos com a manutenção de uma loja, folha de pagamento e outros diversos custos fixos e variáveis que o modelo de varejo tradicional demanda”, complementa. Basta o franqueado adquirir novos pares de sapato com a Quinta Valentina, que os entrega onde o empresário estiver.

“Identificamos potenciais operações da Quinta Valentina em diversos municípios brasileiros. Nosso modelo de negócios é muito presente no interior dos estados e há uma demanda intensa na região Nordeste do Brasil”, ressalta Kuyumijan.

A Quinta Valentina conta hoje com um centro de distribuição próprio em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, onde ficam armazenados todos pares, com numeração de 34 ao 39,  dos 450 modelos de calçados da marca, que são renovados constantemente. Uma curiosidade: sapatilhas e sandálias são os modelos mais vendidos. “As sapatilhas são as mais democráticas, confortáveis e elegantes, podem ser usadas por mulheres de todas as idades, altas e baixas, para trabalhar ou passear”, analisa Kuyumijan. “Por outro lado, o calor tropical faz com que as sandálias também tenham muita saída.”

Para garantir o controle da operação, os franqueados contam com sistema de gerenciamento em tempo real, que permite o controle exato de compra e de venda e também dos estoques. Ao usar o programa, o franqueado também encontra informações sobre a entrega de produtos, a carteira de clientes e seus pedidos de compras. Esses indicadores permitem que o empresário planeje e opere sua empresa de maneira saudável.

Para completar a operação, o franqueado ainda, conta com o apoio de uma equipe de suporte especializada em vendas e atendimento para auxilia-lo por todos os itens que envolvem o negócio Quinta Valentina. Essa equipe está composta também por profissionais de marketing com experiência de redação, web desing e desing gráfico aptos para desenvolver qualquer material de marketing para divulgação de marca e produtos que o franqueado precisar sem custo adicional algum.

O franqueado da Quinta Valentina pode manter seu emprego fixo ou fazer da franquia a sua principal renda. “Tudo depende do tempo que o franqueado/franqueada queira empregar no negócio, mas com dedicação o retorno é certo”.

Início dos negócios

Com larga experiência no segmento de varejo, Kuyumjian abriu, com dois sócios, em 2009, em Goiânia, uma loja de calçados femininos fast-fashion no modelo autosserviço, algo inédito na região. Eram mil metros quadrados, distribuídos em seis andares com arquitetura sofisticada, serviço de copeira, música ambiente e atendimento premium. “Os custos aumentaram, mas as vendas não aumentaram nas mesmas proporções”, observa Renato. “A conversão era maior quando a gerente levava os calçados à casa das clientes”. Diante da constatação, a Quinta Valentina desenvolveu uma bag especial para transporte dos pares e incentivou a equipe a atender em domicílio.  Passaram os anos de 2012 e 2013 operando com a venda direta e a loja física, sendo que a primeira passou a responder por 30% do faturamento e a segunda registrava custos fixos mensais acima de R$ 30 mil.

Foi a insistência de uma cliente em levar duas bags recheadas de calçados para sua cidade que abriu a possibilidade de transformar o negócio em franquia home based, de baixo custo e alta rentabilidade. A franquia foi formatada e lançada oficialmente em meados de 2015.  A loja física fechou as portas com a abertura da rede de franquias de venda direta personalizadas.

 

AS MAIS LIDAS