Esportes
Menina de ouro
A meio-de-rede rio-pretense Carol Gattaz, uma das esportistas mais vitoriosas da região, vive bom momento no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, e se prepara para mais uma Superliga em sua carreira
Já foram vários títulos por equipes do país e pela Seleção Brasileira. Ela começou a jogar no Rio Preto Automóvel Clube, logo se destacou e foi embora da cidade. É uma das maiores referências esportivas na região. Carol Gattaz, de 34 anos, atualmente defende o Camponesa/Minas e se prepara para mais uma Superliga Feminina. Na última, pelo mesmo Minas, alcançou as semifinais, só parando no fortíssimo Rio de Janeiro. Foi uma campanha de superação na Superliga, com um começo ruim e um ótimo segundo turno das mineiras. “Nossa temporada passada foi muito boa. Realmente não imaginávamos que chegaríamos onde chegamos, pelo tempo de preparação que tivemos com toda a equipe junta. O grupo estava entrosado e todas com o mesmo objetivo”, afirmou Carol, que conquistou junto com o time o segundo lugar do Campeonato Mineiro.
Cinco vezes campeã do Grand Prix e medalhista de prata nos mundiais de 2006 e 2010, foi campeã da Superliga pelo Osasco, Rexona e Unilever e está focada em levar o Minas mais longe na competição desta temporada que se inicia. Ela é a capitã da equipe mineira. “A preparação está sendo intensa. Por causa do calendário das seleções desse ano, nosso grupo foi um pouco prejudicado pelo fato de só ter o grupo completo no começo de outubro. Agora estamos correndo atrás do tempo com treinamentos intensivos”.
Carol avaliou o grupo. “A equipe está bem jovem. Sou a mais velha, mas com muitas jogadoras de ótima qualidade, tanto que a maioria integrou as seleções juvenil, Sub-23 e a adulta. Agora temos que nos entrosar o mais rápido possível, pois como já falei, tivemos pouco tempo de treino juntas. Mas acho sim que temos condições de brigar com as principais equipes. Temos o pé no chão, sabemos do nosso potencial, sabemos que é muito difícil, mas não impossível”, disse ela.
Sobre a estreia
A estreia na Superliga será no dia 13 deste mês, quando enfrentam o Rio do Sul, em Santa Catarina. “Nossa estreia será fora de casa contra o Rio do Sul. É um time que ainda conhecemos pouco, que tem uma torcida apaixonada lá no Sul. Mas vamos estudar bastante todos adversários para não termos nenhuma surpresa desagradável”.
Carol revela que ainda é cedo para pensar em aposentadoria e projetos em Rio Preto. “Meu futuro ainda não sei dizer. Penso em montar um projeto quando parar de jogar, acho que podemos melhorar não só o vôlei, mas o esporte como um todo. Rio Preto é uma cidade que tem muito potencial. Mas não sei ainda precisar a data da minha aposentadoria, pois ainda tenho muita saúde, sem lesões e ainda com muita vontade de jogar vôlei, que é o que mais amo fazer”.
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