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‘Descobri o que é ser uma atleta de verdade’, afirma Carol Gattaz

Capitã do Minas, rio-pretense busca nessa sexta-feira mais um título da Superliga Feminina

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Num dos melhores momentos de sua carreira como atleta, a rio-pretense Carol Gattaz encara a difícil tarefa de comandar o Minas na final da Superliga Feminina, nesta sexta-feira, dia 26, às 21h30, no Ginásio Municipal Tancredo Neves, o Sabiazinho, em Uberlândia. 

Vencedor do primeiro jogo da série de melhor de três, o Minas derrotou o Praia Clube, no último domingo, no Mineirinho, em Belo Horizonte. Agora, a equipe de Carol vai ao Triangulo Mineiro em busca de mais uma vitória e da conquista do segundo título da competição.

O duelo pode definir o grande campeão da Superliga 2018/19. Caso o Praia vença, a série fica empatada e o jogo de desempate será no dia 3 de maio, no Mineirinho, já que o Minas fez a melhor campanha da fase de classificação. O Sportv2 transmite o jogo em Uberlândia.

A capitã do time vem desdenhando do tempo com maturidade e uma rotina disciplinada de cuidados. “Consegui descobrir o que é ser uma atleta de verdade”, diz, revelando ainda a importante contribuição do bom ambiente do Minas em seu excelente desempenho. Nesse ritmo de bons resultados e competitividade, Carol quer mais: ela sonha em disputar uma Olimpíada e fechar a carreira dela com chave de ouro.

Leia mais na entrevista da atleta:

Gazeta de Rio Preto – Você está num dos melhores momentos da carreira.  Com 37 anos, capitã do Minas e prestes a ganhar mais uma Superliga Feminina. Como é sua rotina?

Carol Gattaz – Estou em um dos melhores momentos da minha carreira não só como atleta, mas pessoal. Acho que eu consegui descobrir o que é ser uma atleta de verdade, cuidando do meu corpo, obedecendo uma rotina de descanso, de alimentação, de cuidados mesmo. É o mais importante.

Gazeta de Rio Preto – A vinda para o Minas contribuiu para o bom momento da sua carreira?

Carol – Claro, sem dúvida nenhuma. A equipe aqui no Minas é muito forte, com jogadoras muito fortes, acho que tudo isso se encaixou e deu muito certo, influencia positivamente no meu desempenho e, claro, o Minas me ajudou muito por estar em casa, me sentir respeitada, me sentir importante ali dentro, sendo capitã. Isso para minha carreira vai ter um peso muito grande. Estou nos últimos anos e terminar dessa forma… Quero terminar bem, em alto nível. Espero que eu consiga!

Gazeta de Rio Preto – Como avalia o jogo de sexta diante do Praia?

Carol – Vai ser muito mais difícil do que o primeiro. Elas estão na casa delas, a torcida a favor, mais motivadas e com certeza a gente vai ter mais dificuldades, mas nosso time vai se concentrar muito e vai tentar fazer o melhor.

Gazeta de Rio Preto – Pensa em seleção?

Carol – O meu sonho é jogar uma Olimpíada. Tenho meu problema no joelho, não é fácil encarar uma rotina de seleção, mas se o Zé Roberto achar que eu posso ajudar de alguma maneira a seleção, eu posso me preparar e fechar minha carreira com chave de ouro.

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