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Gol anulado do Novorizontino no clássico contra Mirassol ainda repercute

Na súmula, árbitro cita apenas os motivos de ter apresentado cartão amarelo ao técnico Eduardo Baptista

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Higor Basso/Novorizontino e Marcos Freitas/Agência Mirassol

O Novorizontino vencia o Mirassol por 1 a 0 na última segunda-feira (1) com gol do centroavante Fabrício Daniel. Jogando em casa, o Tigre foi para cima e chegou a marcar novamente com Fabrício Daniel aos 25 minutos do 1º tempo. Mas, o árbitro de vídeo, Rodrigo Batista Raposo (DF) entrou em ação, acionou o árbitro de campo, Lucas Paulo Torezin (PR), que decidiu anular, assinalando falta de Paulo Vítor em Gabriel na origem do lance. No fim das contas, o Leão empatou o duelo em 1 a 1 e o placar não foi mais alterado até o final.

Na sequência da falta marcada com a ajuda do VAR, o lateral Reverson foi à linha de fundo, levantou a cabeça e rolou para o camisa 77 completamente livre na entrada da área. Fabrício bateu de chapa no canto direito do goleiro Alex Muralha, que nada pôde fazer. Seria o segundo gol do Tigre, que abriria 2 a 0 ainda na primeira etapa.

A decisão da equipe de arbitragem, obviamente, causou reações diferentes. Desagradou bastante a torcida, os atletas e comissão técnica do Novorizontino, enquanto que no Mirassol, alívio. Principalmente do meia Gabriel, que assim que o gol saiu passou a reclamar com o juiz da falta que teria sofrido.

O assunto ainda rende dos dois lados e, ainda nos vestiários do estádio Jorjão em Novo Horizonte, os treinadores, nas respectivas coletivas, já demonstravam que tinham opiniões completamente diferentes em relação à mesma jogada.

“O lance do segundo gol, o Gabriel estava bem na minha frente e é sempre interpretativo. O VAR está aí para ser uma ferramenta de auxílio ao árbitro. Ainda bem que deu, pois seria o 2 a 0 para eles. Eu achei, naquele momento, que foi falta. O árbitro está ali, o VAR lá em cima, eles têm uma visão muito melhor que a nossa, até porque veem em câmera lenta”, analisou técnico Mozart do Mirassol.

Bateu forte

Dou outro lado, revolta. O técnico Eduardo Baptista não poupou críticas ao que foi feito. Para o resultado final da partida foi alterado pela arbitragem. “O que foi feito aqui é uma vergonha. Chamar de arbitragem profissional o que foi feito tanto pelo juiz quanto pelo VAR é uma vergonha. São dois times que se propõem a jogar, que jogam bola e ele só fez atrapalhar e parar o jogo. A anulação do gol é uma vergonha. O resultado foi alterado. O que foi feito aqui poucas vezes se vê. O juiz está a três metros do lance e sinaliza a vantagem. A falta era nossa. Até quando o VAR chamou fiquei tranquilo. E de repente fomos surpreendidos. É só vergonha”, detonou o comandante.

Da anulação do gol em si, o árbitro Lucas Paulo Torezin não fez nenhuma menção na súmula. Apenas justificou o cartão amarelo apresentado ao treinador da equipe de Novo Horizonte. “Eduardo Alexandre Baptista, Grêmio Novorizontino – Motivo: A2. Desaprovar com palavras ou gestos as decisões da arbitragem – Por, após terminar a partida, reclamar das decisões da arbitragem com gestos e palavras”, descreve no documento oficial da partida.

Para piorar a situação, a igualdade no marcador não foi boa para nenhum dos dois clubes região. Novorizontino e Mirassol não se mexeram na tabela. pois chegaram ambos aos 19 pontos e se mantém na 10ª (Leão) e 11ª (Tigre) colocações. Além disso, ninguém se aproximou do G-4. Até o momento, estão a três pontos do grupo que sobe para a série A em 2025, fechado pelo Operário-PR, que soma 22 (veja a tabela e a classificação completa clicando aqui).

Próxima rodada

Na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B, o Novorizontino volta a campo na segunda-feira (8), às 20h, diante do Avaí, na Ressacada, em Florianópolis. Já o Mirassol joga no dia seguinte, quando recebe o CRB-AL, às 21h, no estádio Maião, em Mirassol. (Com informações do GE e CBF)

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