Esportes
Olimpíadas: meninas faturam bronze no vôlei e ficam com a prata no futebol
Na quadra, Brasil domina jogo e garante 6ª medalha na história; no campo, derrota para os Estados Unidos
A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000).
A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália – que derrotou a Turquia na semi – a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11).
A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.
Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.
O Brasil sesguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.
Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.
PRATA
Enquanto umas venciam e faturavam o bronze, outras acabaram sendo derrotadas e tiveram que se contentar com a medalha de prata.
As jogadoras da Seleção Brasileira Feminina entraram neste sábado (10) para a galeria das medalhistas olímpicas. As brasileiras voltaram a subir no pódio olímpico depois de 16 anos. A última vez que o Brasil ficou com a medalha de prata foi nos Jogos de Pequim-2008. Nesta tarde, elas perderam para a equipe norte-americana por 1 a 0, e ficaram sem segundo lugar no torneio olímpico. O gol da vitória foi marcado por Mallory Swanson.
DESBANCANDO CAMPEÕES
Para chegar na final olímpica, a Seleção superou duas gigantes do futebol mundial. Na terça-feira (6), em Marselha, as brasileiras venceram a Espanha, atual campeã mundial, por 4 a 2. As espanholas conquistaram o último Mundial, disputado no ano passado, na Oceania. No sábado passado (3), o Brasil eliminou a França, outra gigante do futebol feminino. Em Nantes, elas ganharam das francesas por 1 a 0, e ainda quebraram o tabu. O Brasil nunca tinha vencido as donas da casa.
Na final, as brasileiras fizeram uma excelente atuação, mas não conseguiram superar os Estados Unidos. As norte-americanas são as maiores vencedoras do futebol feminino. Elas colecionam quatro Copas do Mundo e agora cinco medalhas de ouro.
Na primeira fase, o Brasil oscilou. Venceu a Nigéria por 1 a 0, na estreia, em Bordeuax. Depois, o time nacional perdeu para o Japão por 2 a 1, em Paris, e foi derrotado pela Espanha por 2 a 0, na final da fase de grupos em Bordeaux.
ARTHUR ELIAS É OUSADO
A medalha de prata na França comprovou o talento do técnico Arthur Elias, um dos melhores do mundo no futebol feminino. O treinador de 43 anos tem um estilo ousado e adota um esquema rotativo, que valoriza todas as convocadas. Nas seis partidas em Paris-24, o técnico nascido em São Paulo não repetiu a escalação nenhuma vez.
Contratado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em setembro, para reformular o time nacional, Artur Elias prometeu recolocar o Brasil como protagonista no curto prazo. O resultado apareceu logo. Em março, na primeira competição oficial do treinador, a Seleção foi vice-campeã da Copa Ouro. Com uma formação a cada jogo, como na Olimpíada, o time brasileiro venceu disputou seis jogos, marcou 15 gols e sofreu apenas dois. Uma demonstração da capacidade ofensiva e força defensiva.
Nos Jogos Olímpicos, ele levou o Brasil a medalha de prata.
MARTA É A MAIOR MEDALHISTA DO FUTEBOL
Eleita seis vezes a melhor do mundo, Marta é agora a recordista de medalhas do futebol brasileiro. Com o segundo lugar em Paris, a alagoana de Dois Riachos é dona de três medalhas olímpicas. Ela já havia sido protagonista das campanhas das conquistas das duas pratas (Atenas-04 e Pequim-08), até então o maior feito do futebol feminino. Melhor jogadora de todos os tempos, a brasileira tem mais essa façanha na sua carreira recheada de títulos. (Com informações da Agência Brasil e CBF)
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