Esportes
O pódio: rio-pretenses constroem carreiras premiadas nos esportes
De diferentes modalidades eles fazem a alegria de torcedores que vibram com suas conquistas

Rio Preto é uma cidade que gera muitos talentos, nas mais diversas áreas. Quando falamos em esportes, temos exemplos que cruzaram a fronteira do Brasil, construíram carreiras brilhantes, mas nunca perderam a conexão com suas raízes.
A jogadora de vôlei Carol Gattaz acaba de conquistar o Sul-Americano de Vôlei, pelo Dentil Praia Clube. Ela já passou por várias equipes, e pela seleção brasileira, tendo conquistado medalhas em campeonatos mundiais, Grand Prix e Olimpíadas.
“A paixão pelo esporte começou em Rio Preto, onde nasci, mais precisamente no colégio Santo André. Tive alguns professores de educação física que adorava, e que me incentivavam em esportes como bola queimada, handball, basquete, vôlei, de tudo um pouco”, conta ela.
Aos 17 anos ela decidiu que seu caminho seria o vôlei. Mudou para São Caetano do Sul e iniciou a jornada, “Eu tenho quase 30 anos de carreira e 27 como atleta profissional. Já estou nos meus finalmentes, devo me aposentar em alguns anos”, pontua.
Mas independentemente de onde esteja, Carol nunca se desligou da cidade. “Rio Preto é minha base, onde está minha família. É pra onde volto quando acaba uma temporada. Tenho muito orgulho de levar o nome da cidade internacionalmente, onde disputei vários campeonatos ao longo da minha carreira. E apesar de um pouco distante do esporte local, gostei do que vi nos últimos Jogos Abertos”, conclui.
Número um
“Comecei a jogar tênis por influência dos meus pais. Enquanto meu pai fazia a aula, no Palestra Esporte Clube, eu ficava batendo no paredão. Um dia pedi pra fazer a aula. Comecei com 04 anos e 08 meses”, relata Thiago Alves que já foi o número um do tênis no Brasil, e o 88º no ranking mundial.
Hoje, o rio-pretense atua na formação de jovens talentos, através do centro de treinamento Alves & Oliveira Tennis. “Sabemos que somos um complemento educacional, nem todos que estão ali serão profissionais, porém, terão o tênis contribuindo para sua formação como pessoas. Estou bastante feliz com o que venho fazendo. Desde a época em que jogava, e treinava com garotos mais novos, sempre tentava passar experiências. Amo o que faço, que é ensinar, ajudar, contribuir.”
Thiago destaca que Rio Preto tem muitos lugares marcantes para sua vida. “Agradeço por estar aqui. A cidade onde cresci, onde está a maior parte da minha família. Atualmente me identifico muito com a região da represa onde eu faço triátlon. Gosto de correr, de pedalar ali, é um lugar onde me sinto bem”, celebra ele.
O tenista, Thiago Alves
É gol!
Guilherme Dellatorre sempre teve o incentivo do seu pai para jogar futebol. Começou no Dentinho do clube Monte Líbano e foi crescendo até chegar ao Rio Preto Esporte Clube, onde se profissionalizou. No Brasil, passou pelo Internacional de Porto Alegre, Athlético Paranaense, Mirassol e hoje está no Coritiba. Também jogou no Porto, de Portugal; Queens Park Rangers, da Inglaterra; Suphanburi FC, da Tailândia; e Apoel FC, do Chipre.
“No Coritiba jogamos a série B do Brasileiro e o estadual Paranaense. Desde pequeno minha vida foi o futebol. Em 2024, depois de 13 anos fora de Rio Preto, pude jogar no Mirassol, e conseguimos o acesso para a série A. Foi marcante para os meus filhos, que puderam ver o legado do pai, e para meus pais que assistiram meus jogos”, festeja Dallatorre.
Mesmo distante, ele está em Rio Preto sempre que pode. “A minha residência fixa é na cidade, pela qual tenho muito carinho, e também pelas pessoas. Nas férias, desfruto dos momentos de lazer. Acho válido para o esporte rio-pretense investir nessas crianças. O esporte é fundamental na vida do ser humano. Torço para virem novos talentos”, finaliza.
O jogador, Guilherme Dellatorre
Novas vitórias
O Rio Preto Esporte Clube completa, em abril, 106 anos, com momentos de alegrias e tristezas. A dúvida é: como está o Clube, atualmente?
“É um momento positivo. Estamos disputando a série A3 do Campeonato Paulista, com chances de classificação para as finais. Em abril, participaremos do início das competições da Federação Paulista de Futebol, para os subs 14, 15 e 17, na tentativa de formar novos atletas. O momento é de focar no futebol, recuperando as finanças. O Rio Preto possuía muitos protestos, hoje é ficha limpa e nos orgulhamos disso. Ostentamos grandes patrocinadores, que acreditam na viabilidade do nosso Clube”, celebra José Eduardo Rodrigues, presidente do Rio Preto.
Apaixonado pela agremiação, sendo conselheiro desde 1971, ele acredita que os torcedores seguem fiéis, mas acabam privilegiando o time apenas quando ele deslancha nas competições, além de estarem mais ligados nas transmissões. E menos gente no estádio faz a renda cair.
“Os desafios são os de sempre. Tentamos tornar o Clube autossuficiente, com ampliação da área comercial. Estamos organizados para grandes disputas. O Rio Preto tem campo e estádio próprios, com um caminho auspicioso para novas vitórias”, conclui José Eduardo.
O estádio do Rio Preto Esporte Clube
- Política2 dias
Entidades repudiam publicação de vídeo da intimação de Bolsonaro
- Política1 dia
Duplicação da BR-153 deve começar em dois meses, afirma concessionária
- Cidades1 dia
“Não vou te matar agora… Mas eu vou fazer”, diz agressor para vítima
- Artigos1 dia
Polícia Militar prende traficante após perseguição por avenidas de Rio Preto