Brasil leva virada surreal e perde do Japão pela primeira vez

A Seleção Brasileira sofreu uma derrota inédita para o Japão, nesta terça-feira (14/10), no Ajinomoto Stadium, em Tóquio. Mesmo após abrir 2 a 0 no placar, o time de Carlo Ancelotti cedeu a virada e perdeu por 3 a 2, encerrando de forma amarga a Data Fifa de outubro.

Os gols brasileiros saíram ainda no primeiro tempo, com Paulo Henrique e Gabriel Martinelli. O Japão reagiu na etapa final com Minamino, Fabrício Bruno (contra) e Ueda, que marcou o gol da virada e decretou o resultado histórico.

Com o revés, o Brasil continua sem alcançar 100% de aproveitamento em uma Data Fifa desde outubro de 2024, quando venceu Chile e Peru sob o comando de Dorival Júnior. Desde que assumiu o time, em junho, Ancelotti soma três vitórias, um empate e duas derrotas, desempenho de 55,5%.

O treinador italiano promoveu alterações na equipe que havia goleado a Coreia do Sul na sexta (10). O Brasil entrou em campo com Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro e Bruno Guimarães; Luiz Henrique, Lucas Paquetá, Vinicius Júnior e Martinelli.

O início foi equilibrado, com o Japão pressionando a saída de bola. Mas, aos 26 minutos, o Brasil abriu o placar em bela jogada trabalhada entre Paquetá, Bruno Guimarães e Paulo Henrique, que finalizou de fora da área. Pouco depois, aos 32, Martinelli ampliou após passe por cobertura de Paquetá.

A virada japonesa começou aos 7 minutos do segundo tempo, quando Fabrício Bruno falhou e Minamino aproveitou para descontar. O mesmo zagueiro acabou marcando contra ao tentar cortar um cruzamento, empatando o jogo. Aos 26, Ueda subiu mais que a defesa e, de cabeça, garantiu a vitória dos donos da casa.

Essa foi a primeira vez que o Brasil sofreu três gols em um jogo sob Ancelotti, e também a primeira derrota para o Japão na história dos confrontos.

A Seleção volta a campo em novembro, para dois amistosos na Europa contra seleções africanas, que ainda serão confirmadas pela CBF. Esses serão os últimos compromissos do Brasil em 2025.